A receita nominal (sem incluir a inflação) do setor brasileiro de serviços cresceu 4,6% em julho deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Apesar da variação positiva, esta é a pior alta mensal desde o início da série histórica, em janeiro de 2012.
A variação da receita no setor em julho foi também menor do que a verificada em junho (5,8%) e maio (6,6%), o que demonstra que vem caindo.
Em 2014, o indicador acumula alta de 7%. E nos últimos 12 meses, de 7,6%. Os números são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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Os principais setores que sustentaram a alta em julho foram outros serviços, que avançaram 8,3%, os serviços profissionais, administrativos e complementares (7%) e os de transportes e serviços prestados à família (5,4%).
Serviços auxiliares dos transportes e correios cresceram 4,6%. Os setores de informação e comunicação tiveram a menor contribuição, com aumento de 2,1%.
Das 27 unidades da Federação, 19 tiveram crescimento na receita em julho, com destaque para o Distrito Federal (20,1%), Santa Catarina (8,8%) e Rio de Janeiro (8,5%). Oito tiveram queda na receita, sendo as mais intensas observadas no Espírito Santo (-6,4%), em Roraima (-5,8%) e no Amapá (-4,6%).