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Entre julho e agosto, a prévia da inflação oficial desacelerou de 0,17% para 0,14%. Com o resultado, o IPCA-15 acumula em 12 meses alta de 6,49%, ainda próximo do teto da meta do governo, 6,5%.
A pequena desaceleração mensal veio do alívio nos preços dos hotéis e alimentos. Por outro lado, os reajustes nas tarifas de energia impediram uma queda maior da inflação.
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Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o principal impacto no mês veio de energia elétrica, com 0,12 ponto percentual, após alta de 4,25% em agosto. Com isso, o grupo Habitação acelerou a alta a 1,44% neste mês, sobre 0,48% em julho.
Os preços administrados vêm sendo um dos principais vilões da inflação neste ano, e devem continuar em 2015, com perspectivas de alta nos preços da gasolina e da energia elétrica.
Os hotéis foram os principais responsáveis pela desaceleração do IPCA-15, após queda nos preços das diárias de 23,54% em agosto. Esse resultado levou o grupo Despesas Pessoais a registrar deflação de 0,67% em agosto, após alta de 1,74% no mês anterior.
O IBGE informou ainda que os preços de Alimentação e Bebidas tiveram queda de 0,32%, ampliando a baixa vista em julho, de 0,03%.
Para economistas consultados pelo Banco Central, o IPCA deve encerrar este ano a 6,25%, mas não arrefece e termina 2015 no mesmo patamar.