A idade do investidor pode ajudar na hora de escolher as melhores aplicações. Mas é fundamental avaliar os objetivos do investimento, o apetite para correr riscos e o cenário econômico.
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A pedido do Metro Jornal, especialistas fizeram sugestões de aplicações para três perfis diferentes, de acordo com faixa etária e situação conjugal. Independentemente da idade, a recomendação é sempre manter uma reserva de emergência.
Para um jovem de 20 anos, solteiro e que já conta com um emprego, por exemplo, a idade permite assumir mais riscos e se recuperar de um eventual prejuízo. “É possível aumentar a participação na carteira de ativos como ações, moeda, títulos pré-fixados inclusive indexados a inflação e imóveis. A reserva de emergência deve ficar em renda fixa pós-fixada”, diz Amerson Magalhães, diretor da Easynvest Título Corretora.
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Já um trabalhador de 30 anos com despesas para a manutenção da família deve ter mais cautela. Segundo Mary Helen Souto, superintendente Financeira da Sorocred, ele deve realizar investimentos com mais liquidez de pelo menos de uma parte dos recursos. “Neste caso, renda fixa de prazo mais curto pode atender plenamente às necessidades”, diz.
Segundo Magalhães, com o passar dos anos é importante aumentar a liquidez e reduzir o risco. Para investidores com mais de 60 anos, a sugestão é alocar a maior parte de suas reservas em títulos pós-fixados com liquidez. Isso não impede aplicações de risco, mas ele sugere que não superem 20% do montante investido.
“Não há uma carteira padrão ou ideal”, ressalta Mary Helen. Além do perfil e objetivos de vida de cada um, o cenário econômico, marcado hoje por taxa básica de juros e inflação elevadas, e incertezas políticas, é um fator determinante. “Nesse sentido, a renda fixa, com rendimento atrelado ao CDI, é a melhor opção do momento, independentemente da idade do investidor”.