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Risco de faltar energia sai de ‘baixíssimo’ para ‘baixo’

O CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) divulgou nesta quinta nota em que considera como “baixa” a probabilidade de ocorrerem dificuldades no fornecimento de energia em 2014 que podem levar a um novo racionamento. Em documento divulgado após a reunião anterior do grupo, ocorrida em 13 de fevereiro, esse risco era considerado “baixíssimo”.

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“Portanto, a não ser que ocorra uma série de vazões pior do que as já registradas, evento de baixa probabilidade, não são visualizadas dificuldades no suprimento de energia elétrica no país em 2014”, diz o  documento lido pelo secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner.

Questionado sobre o significado da mudança, de baixíssimo para baixo, nas avaliações feitas pelo comitê, Grüdtner se negou a fazer comentários e disse que se ateria apenas à leitura da nota

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O ONS (Operador Nacional de Energia Elétrica) informou ontem que o consumo de energia cresceu acima da média em fevereiro. O aumento da carga foi de 7,8% na comparação com fevereiro de 2013.

Segundo o operador, o incremento da carga “deve-se principalmente pela ocorrência de temperaturas elevadas e escassez de chuvas resultando no uso intensivo de aparelhos de refrigeração”.

O governo informou que vai repassar para o consumidor, em cinco anos, o aporte de R$ 1,2 bilhão para as distribuidoras de energia com dificuldades de caixa para bancar o custo extra da energia gerada pelas termelétricas. “Da mesma forma como foi feito no ano passado, a antecipação que o Tesouro fez na conta CDE (Conta de Desenvolvimento Energético, espécie de fundo do setor), é claro, seria paga em até cinco anos”, disse o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.

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