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Dilma diz que indexar preço da gasolina é uma temeridade

A presidente Dilma Rousseff se pronunciou publicamente pela primeira vez contra a proposta que a Petrobras havia apresentado de instituir uma fórmula de aumento do preço da gasolina com base nos preços do produto no mercado internacional.

“Indexar a economia brasileira ao câmbio ou a qualquer outra variável é uma temeridade”, disse ontem a presidente, em café da manhã com jornalistas.

Para Dilma, o mecanismo talvez seja a memória mais forte do processo inflacionário crônico que nós vivemos ao longo dos anos 80-90. “Indexação é algo extremamente perigoso”, disse.

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No início do mês, a Petrobras enviou um comunicado oficial à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para informar que os reajustes dos preços dos combustíveis não seriam automáticos. O aumento a partir de um gatilho era parte das novas regras que a estatal do petróleo estudava para a política de preços da companhia, divulgada em outubro.

A nova “fórmula” para os reajustes, no entanto, não foi esclarecida. A estatal afirmou apenas que a nova metodologia contém “parâmetros baseados em variáveis como preço de referência dos derivados no mercado internacional, taxa de câmbio e ponderação associada à origem do derivado vendido, se refinado no Brasil ou importado”.

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