O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) atingiu variação positiva de 0,72%, na primeira prévia de dezembro, ante alta de 0,68% no fechamento de novembro. Esse aumento reflete, principalmente, o avanço no grupo transportes (de 0,11% para 0,28%), com destaque para o reajuste da gasolina (de -0,21% para 0,61%).
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No dia 29 de novembro, o governo autorizou um reajuste de 4% para gasolina e 8% para o diesel, nas refinarias, a partir do dia seguinte (30 de novembro), atendendo aos princípios de uma nova política de preços a ser implementada pela empresa. Os economistas previam um aumento de 2,5% nas bombas.
O levantamento feito pelo Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV (Fundação Getulio Vargas) indica que quatro dos oito grupos pesquisados apresentaram acréscimos.
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Além do grupo transportes, os preços na média subiram com mais intensidade do que na pesquisa passada nos seguintes grupos: alimentação (de 0,92% para 0,96%); educação, leitura e recreação (de 0,55% para 0,70%) e comunicação (de 0,91% para 0,93%).
Em movimento inverso, houve decréscimos nos grupos saúde e cuidados pessoais (de 0,46% para 0,42%); despesas diversas (de 1,22% para 1,09%); habitação (de 0,82% para 0,80%) e vestuário (de 0,87% para 0,83%).
Os itens que mais influenciaram o avanço do IPC-S foram: tarifa de eletricidade residencial (de 2,80% para 2,58%); passagem aérea (de 18,88% para 19,20%); aluguel residencial (de 0,95% para 1,01%); tomate (de 11,17% para 14,97%) e refeições em bares e restaurantes (de 0,63% para 0,48%).