Os países emergentes tendem monopolizar as atenções do G20, juntamente com a Síria, na cúpula que será realizada na cidade russa de São Petersburgo nos próximos dias 5 e 6.
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que integram o chamado grupo Brics, chegam para a reunião com seus PIBs em desaceleração e com a maioria das moedas nacionais enfraquecida.
Apesar de a disputa entre a Rússia e o Ocidente em relação à Síria ser o foco da cúpula do G20, as discrepâncias entre os mercados emergentes e os Estados Unidos por causa do fim da política monetária americana de estímulos será outro ponto de atrito do encontro.
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Os Brics estão preocupados com os planos do Fed, o banco central norte-americano, que se prepara para reduzir seu programa de estímulos. O risco é que as moedas dos emergentes desvalorizem drasticamente.
Os Brics se reunirão durante a cúpula do G20 para debater o projeto de criar um banco de desenvolvimento e um fundo de reservas. “Nenhum desses mecanismos estão prontos para serem usados na crise atual”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a jornalistas estrangeiros.
Mantega explicou que o fundo de reserva, de US$ 100 bilhões, deve começar a funcionar no início do próximo ano e terá a participação do FMI (Fundo Monetário Internacional), que avaliará os países que receberão os fundos.