O cadastro positivo, banco de dados de bons pagadores, vai contribuir para a queda da inadimplência e para prevenir o endividamento, no médio prazo. A avaliação é da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
A partir desta quinta-feira, as instituições financeiras, com a autorização dos clientes, começam a repassar as informações para os bancos de dados.
Para a Febraban, com o cadastro positivo, haverá melhores condições de concessão de crédito, com prazos mais longos, mais agilidade na liberação do financiamento e parcelas mais adequadas ao perfil dos clientes. “Uma vez que permitirá avaliar não só o histórico de crédito como também os valores tomados pelo cliente no mercado”, diz em nota.
Recomendados
Resultado da Lotofácil 3065: prêmio desta quinta-feira vale R$ 4 milhões
“Quer ganhar um fuzil?” Motoboy rifava armas e munições em São Paulo
Saiba quem é a influenciadora digital grávida que morreu após complicações da dengue, em Goiânia
O cadastro positivo “tende a diminuir a chamada assimetria de informações”, ou seja, o tomador sabe mais sobre sua capacidade de pagamento do que quem empresta. De acordo com a Febraban, essa assimetria dificulta a contratação de empréstimo, “fazendo com que os bons pagadores paguem pelo risco representado pelos maus pagadores”.
A Federação diz ainda que “a experiência internacional mostra que são necessários de três a quatro anos para se observar os primeiros impactos do novo cadastro no crédito concedido”.
“A adesão ao novo cadastro é voluntária. Os clientes que não aderirem continuarão com o mesmo relacionamento com o sistema financeiro”, lembra.
Para a Febraban, “ao possibilitar históricos de crédito a partir do crediário em lojas de varejo e de pagamentos de obrigações com serviços públicos como, por exemplo, contas de energia elétrica, o cadastro torna-se um importante fator de inclusão financeira facilitando o acesso a serviços e ao crédito bancário de pessoas que ainda não têm relacionamento com instituições bancárias, mas que tem bom histórico de crédito fora do sistema financeiro”.