Os empréstimos para compra e construção de imóveis atingiram R$ 49,6 bilhões no primeiro semestre de 2013, volume 34% superior aos R$ 37 bilhões no mesmo período de 2012. O valor é o maior já registrado em um único semestre, segundo a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).
Os dados levam em conta apenas os financiamentos com recursos provenientes das poupanças. Pelas regras do Banco Central, 65% do saldo da caderneta deve ser direcionado pelos bancos para o crédito imobiliário.
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Segundo Octavio de Lazari Junior, presidente da Abecip, o volume de recursos “represado” no fim de 2012 foi liberado no início deste ano, com o lançamento de imóveis. No ano passado, a demora na concessão de autorizações de prefeituras resultou no adiamento de empreendimentos, em especial em São Paulo.
A inadimplência (contratos com mais de três prestações em atraso) do crédito imobiliário ficou em 1,9% nos cinco primeiros meses de 2013, contra 8,2% do cheque especial; 6,3% de financiamento de veículos; e 4,5% de crédito pessoal.
A taxa nos contratos com alienação fiduciária é ainda menor: ficou em 1,3% em 2012. “O crédito imobiliário continua bastante controlado”, afirmou o presidente da Abecip.