Elektra está morta. Já não é spoiler para ninguém que a assassina da Marvel foi executada pelo Mercenário. Namorada de Demolidor, a personagem deixou os quadrinhos em 1982, após ser atingida por golpe da faca do vilão e outro da caneta do roteirista Frank Miller. O sucesso de vendas foi proporcional às ameaças de fãs que Miller recebeu para que devolvesse a personagem à vida.
Oito anos depois, quando não havia mais esperanças, chegou às bancas “Elektra Vive”, premiada com o Eisner, o Oscar dos quadrinhos em 1991.
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Escrita, desenhada e finalizada por Frank Miller, a publicação volta agora às bancas brasileiras em uma edição de luxo e de grande formato. Um alerta, porém: a revista não é tão afirmativa quanto seu título sugere.
O enredo é uma ironia com os que ainda estavam atormentados pela morte da personagem mesmo após tantos anos. O Demolidor também continuava preso àquele momento e, na realidade, é ele o protagonista de “Elektra Vive”.
Atormentado por lembranças, ele parte em busca de vestígios de sua amada, encontrando-a em várias ocasiões. O que não fica claro para o leitor, porém, é se esses encontros ocorrem no mundo físico ou se estão apenas na cabeça do herói.
Em uma visita que faz ao cemitério onde Elektra está enterrada, por exemplo, Matt Murdock é atacado por uma série de ninjas. São os desafetos do vigilante que tentam atacá-lo ou é tudo uma metáfora para a culpa de ter deixado a amada morrer?
Ao fim da revista está a resposta definitiva, mas é a caminhada do Demolidor pelo luto — e não a resposta — que torna a publicação tão interessante. Merece destaque a qualidade da edição, em capa dura e um papel de qualidade que destaca o colorido magistral Lynn Varley. Ah! Você quer saber qual a resposta do fim? Leia de novo o começo do texto.