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Antologia faz análise de histórias icônicas do Homem-Aranha

Reprodução/Panini Books

Criado em 1963 pela Marvel, o Homem-Aranha segue sendo um eterno adolescente. O personagem que já foi nerd e já foi um deus é o tema de uma antologia publicada recentemente pela Panini reunindo algumas de suas histórias mais icônicas ou curiosas.

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O compilado de 14 histórias do Cabeça de Teia não traz absolutamente nenhuma novidade para quem acompanha com frequência os quadrinhos. Inevitavelmente um fã já deve ter esbarrado em histórias como a primeira revista do aracnídeo, já republicada diversas vezes.

O ponto de interesse, neste caso, é, além da bela edição em capa dura, os textos analíticos que investigam a psiquê e os bastidores da produção de algumas das revistas do herói. Eles revelam, por exemplo, que as primeiras publicações sobre Peter Parker eram inspiradas em HQs sobre colégios de ensino médio populares naquela época.

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A publicação presta uma devida homenagem a Steve Ditko, que ilustrou as primeiras 40 revistas do Homem-Aranha e contribuiu tanto para o personagem quanto o criador, Stan Lee. A fase mais comediante do personagem, sob o comando de John Romita, também é destacada.

As histórias

Quem conhece pouco o herói e está disposto a arcar com os altos custos da revista tem à sua frente um prato cheio. Estão reeditadas a primeira revista – que o filme de 2002 praticamente copiou –, a primeira vez que o herói enfrentou o vilão Venom e a dramática edição que mostra a morte de Gwen Stacy.

A antologia apresenta também histórias curiosas do aracnídeo, tais como, o encontro do herói com Barack Obama, ex-presidente dos EUA, e quando ele chora impotente diante dos escombros do World Trade Center na revista que foi publicada logo após o 11 de setembro de 2001.

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