Poucos meses antes de seu aniversário de 90 anos, a diretora francesa Agnès Varda está concorrendo ao seu segundo Oscar em um ano, graças a uma improvável parceria com o artista de rua JR em um documentário que retrata o dia a dia de uma pequena cidade da França.
Varda –figura de destaque do movimento cinematográfico francês “Nouvelle Vague” das décadas de 1950 e 1960 e contemporânea de François Truffaut e Jean-Luc Godard– ganhou, em novembro, um Oscar honorário por sua carreira, que inclui títulos como “Cléo das 5 às 7” e “Os Catadores e Eu”.
Leia mais:
Oscar 2018: indicados enfrentam críticas negativas antes da premiação
Indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante, Willem Dafoe fala sobre Projeto Flórida
Recomendados
Crack do Brasil fala sobre suas crises depressivas e como quase tirou a própria vida
BBB 24: Pitel vence Prova do Líder e garante mais uma semana dentro do reality show
‘Testamento: a história de Moisés’ na Netflix: sobre o que se trata a série bíblica para assistir na...
Com “Visages, Villages”, a diretora foi indicada, junto com o artista de rua de 35 anos JR, à categoria de melhor documentário em longa-metragem. Se o filme levar o prêmio, Agnès Varda será a pessoa mais velha a ganhar um Oscar em uma categoria competitiva.
No documentário, a dupla dirigiu por cantos pouco conhecidos da França em um caminhão disfarçado de uma cabine fotográfica gigante, fotografando moradores e colando os resultados em grande escala em superfícies que vão de paredes a contêiners.
O carteiro, as esposas de trabalhadores portuários, um fazendeiro solitário: as estrelas do filme são todas pessoas sem poder, disse Varda à Reuters em seu jardim em Paris.
“Andy Warhol disse que todo mundo deveria ter um momento de fama… Nós estamos dizendo às pessoas que elas são importantes: elas são importantes para nós, elas são importantes no filme, elas são importantes para você que está assistindo”, disse.
Veja o trailer de «Visages, Villages»: