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Pinacoteca abre mostra que celebra abstracionismo da artista sueca Hilma af Klint

Sabe aquele tipo de artista reconhecido apenas após a morte? É o caso da sueca Hilma af Klint (1862-1944), que terá sua primeira exposição individual na América Latina aberta neste sábado (3) na Pinacoteca.

Antes mesmo de Kandinsky, Malevich e Mondrian, Hilma se permitiu abolir a figuração de suas pinturas, abrindo espaço para um abstracionismo até então inédito nas artes.

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A inspiração tinha um quê espiritual. Após se afastar do treino técnico da Real Academia de Belas Artes de seu país, a artista integrou o grupo “As cinco”, formado por mulheres do final do século 19 que tinham como premissa criar obras de desenho automático a partir do que acreditavam ser guias de ordem espiritual ou mediúnica.

A estratégia antecipou muitas das novidades que os surrealistas viriam a apresentar 30 anos depois.

Esse vanguardismo, no entanto, ficou oculto por muito tempo por desejo da própria artista, que estipulou, em seu testamento, que suas obras deveriam ficar longe do público por pelo menos 20 anos após a sua morte.

Sob curadoria de Jochen Volz, diretor geral da Pinacoteca, a exposição apresenta um panorama desse trabalho a partir de 130 obras.

Serviço:
Na Pinacoteca (pça. da Luz, 2, Luz, tel.: 3324-1000). Abre neste sábado (3). De qua. a seg., das 10h às 17h30. R$ 6. Até 16/7

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