Jennifer Lawrence vive ex-bailarina russa que vira espiã para seu país em Operação Red Sparrow

O protagonismo feminino e a crítica à hipersexualização do corpo da mulher continuam em alta, mas isso não parece perturbar Jennifer Lawrence, uma das atrizes que puxou o coro contra a disparidade salarial entre gêneros em Hollywood.

Em “Operação Red Sparrow”, que estreia nesta quinta-feira (1º) inspirado no livro “Roleta Russa”, de Jason Matthews, a atriz de 27 anos protagoniza cenas de nudez ainda inéditas em sua ainda curta, mas bem-sucedida carreira.

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“O argumento é totalmente fictício, mas acho esse filme incrivelmente empoderador para mim”, disse a atriz, via conferência virtual, a um grupo de jornalistas brasileiros.

O contexto justifica a exposição do corpo. No longa dirigido por Francis Lawrence, da saga “Jogos Vorazes”, Jennifer vive Dominika, uma bailarina russa do Bolshoi que, após ver sua carreira afundar devido a um acidente, é coagida pelo próprio tio a se tornar agente do serviço de inteligência russo para manter o tratamento de saúde da própria mãe.

O treinamento de espionagem inclui táticas de sedução e manipulação mental, e o desafio de Dominika será manter a própria integridade.

Em campo, ela se envolve com o agente Nate Nash (Joel Edgerton), do FBI, com quem passa a fazer um jogo duplo no qual é impossível descobrir quem está falando a verdade. Em meio a isso, sofre torturas excruciantes.

“Algumas dessas cenas foram as mais divertidas de rodar. O benefício de trabalhar com alguém como Francis é porque ele é muito organizado e tem uma visão clara, então conseguimos fazer o mais rápido possível. Para mim, atuar é uma libertação emocional e tem que ser catártico. Quero ser capaz de ser feliz e fazer piadas quando dizem ‘ação!’”, diz Jennifer.

Veja o trailer do filme: