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Às vésperas de show em São Paulo, James Blunt fala sobre redes sociais e crítica musical

O quinto disco de James Blunt não foi lá muito bem recebido pela crítica, mas o cantor não se importa.

Seu compromisso é com o público, e é para ele que o britânico apresenta as faixas de “The Afterlove”, além de hits como “You’re Beautiful”, no show que faz neste domingo (25), às 21h, no Tom Brasil (r. Bragança Paulista, 1.281, Vila Cruzeiro, de R$ 180 a R$ 380).

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Confira entrevista exclusiva com o artista:

As pessoas descobriram um James Blunt muito bem humorado pelas redes sociais. O que essa ferramenta representa para você?
Para mim, é uma chance de falar diretamente ao público sem intermediação da gravadora. Até então, as pessoas só me conheciam por músicas de fossa!

Você acha que tem uma personalidade artística diferente dessa bem humorada?
Acho que talvez eu tenha sido mal interpretado desde o início. “You’re Beautiful” não é uma música romântica, é sobre um cara dopado atrás da ex-mulher e que provavelmente seria preso por isso. Acho que eu pude expressar esse meu lado nas novas músicas. Você pode sentir senso de humor e ironia nelas.

Um dos parceiros do disco é Ed Sheeran. Qual a importância de trabalhar com ele?
Passei um fim de semana esquiando com Ed e, durante a noite, escrevemos uma música, “Make Me Better”. É uma balada doce que mostra que Ed sabe para onde estou indo musicalmente.

Você acha que os críticos julgam sua música com base em preconceitos?
Nunca recebi uma crítica boa na minha vida inteira, mas vendi milhões de álbuns e faço turnês para milhares de pessoas. Não faço música para meu próprio ego, meu alvo são as pessoas que estão na rua e compram música. Essas pessoas, que me apoiam, são as mais importantes para mim.

Que impacto as mudanças na indústria da música tiveram em sua carreira?
São tempos excitantes. Se escuto uma música no rádio, já posso tê-la comigo. Quem não comprava música, agora usa o streaming. Minhas músicas estão aí e chegam ao público. Adoro isso.

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