Entretenimento

Alice Caymmi explora batidas do pop em seu terceiro disco de estúdio

A personalidade forte da carioca Alice Caymmi está impregnada na música que ela faz desde o lançamento de seu primeiro álbum, em 2012. Querer associar o trabalho dela ao do avô, Dorival, ou de seu pai, Danilo, acaba sendo, portanto, um exercício sem propósito.

“Isso é subestimar muito o trabalho de um artista. É como se o sucesso nunca fosse exatamente meu ou como se eu não tivesse direito a ele”, afirma ela.

Leia mais:
Grammy 2018: Bruno Mars é o grande vencedor, com 6 troféus; veja lista
Grammy 2018: artistas usam rosa branca contra assédio; veja fotos

Recomendados

“Alice”, que ela acaba de soltar no mundo, é mais um passo na evolução de uma trajetória impulsionada por um vozeirão com ares indomáveis e sem medo de riscos.

Para criar as nove faixas de seu terceiro disco, depois de “Rainha dos Raios” (2015), ela se associou à também cantora Barbara Ohana, que estreia aqui sua primeira produção para outro artista. O trabalho desembocou em uma obra de forte inclinação pop, oscilando entre leves batidas eletrônicas e do R&B.

Para Alice, a nova aposta representou a chance de ampliar seu público. “Sempre sentia que meu trabalho não tinha alcançado o que eu queria. Achei que sofreria muito ataque por apostar no pop, mas estou recebendo muito amor desse público. Nunca estive tão satisfeita com uma transição como agora.”

Esse novo direcionamento é acompanhado pelas participações de Ana Carolina, em “Inocente”, e de dois dos principais nomes da música em 2017: Rincon Sapiência, em “Inimigos”, e Pabllo Vittar, em “Eu Te Avisei”.

O potencial vocal da cantora também chegou a novos patamares. “Essa sacada da Barbara fez toda a diferença. Consegui mostrar esse meu outro lado”, diz ela, que, em vez de clipes, concebeu com a produtora o conceito de “music portraits”, já publicados no YouTube.

Os vídeos evocam retratos vivos e exalam a dramaticidade das letras que, nas palavras de Alice, são construídas a partir de um ambiente de “romantismo futurista”. “Esse disco é um reflexo da minha cabeça e da minha maneira de viver”, conclui ela.

Tags

Últimas Notícias


Nós recomendamos