“Black Mirror” era um projeto da TV inglesa que foi cancelado após duas temporadas. Em 2012, as histórias sombrias do relacionamento entre o humano e a tecnologia não alcançaram tanta popularidade. Tudo mudou, porém, quando o programa entrou para o catálogo na Netflix, que lança nesta sexta-feira (29) seis novos episódios da série.
A série vive agora seu maior momento de popularidade. O bordão “isso é muito ‘Black Mirror’” representa a chave do sucesso: nada ali parece impossível – mesmo agora, em seu quarto ano, quando a série chega a ir ao espaço.
A nova safra de episódios mantém outras chaves de sucesso do programa: os roteiros seguem todos escritos pelo criador da série, Charlie Brooker, e cada um dos capítulos também mantém uma história independente da dos demais.
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Há, porém, novidades. Todas as seis tramas são protagonizadas por mulheres. Além disso, “Black Mirror” faz apostas arriscadas no quesito estético.
Um episódio, “Metalhead”, é inteiramente apresentado em preto e branco. Já “USS Callister” usa um elenco cheio de estrelas, como Michaela Coel e Jimmi Simpson, para fazer uma viagem ao espaço com uma pegada dos anos 1960, ao estilo “Star Trek”.
As histórias também seguem propostas ousadas. “ArkAngel”, dirigido por Jodie Foster, trata de uma mãe que adiciona um chip na mente da filha para controlar o que ela vê, e “Black Museum” apresenta um museu para o racismo em uma sociedade que se julga perfeita.
“Hang the DJ” aborda um aplicativo que obriga as pessoas a se encontrarem em menos de 12 horas, enquanto “Crocodilo” mostra uma jornalista que entrevista as pessoas acessando suas memórias.