Inspirado pela crise econômica de 2008, que provocou uma forte discussão sobre os limites e as falhas do capitalismo, o diretor haitiano Raoul Peck (“Eu Não Sou Seu Negro”) decidiu voltar seus olhos ao sistema econômico que costuma se contrapor ao vigente: o socialismo.
Para isso, ele se dedicou a narrar as origens do “Manifesto Comunista” no drama de época “O Jovem Karl Marx”, que estreia nesta quinta-feira (28), sobre as motivações do pensador alemão e seu colega Friedrich Engels para criar a obra seminal do pensamento socialista.
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O filme se constrói a partir do encontro de Marx (August Diehl) e Engels (Stefan Konarske) na Paris de 1844, quatro anos antes da publicação do manifesto e da Primavera dos Povos, um conjunto de revoluções pela Europa que protestou contra o status quo e crises econômicas.
Vemos então o desenrolar da relação de amizade dos dois em paralelo a uma troca intelectual que incluía Jenny (Vicky Krieps), mulher de Marx. O casal tinha o desafio de equilibrar o desenvolvimento de um pensamento político e econômico consistente com o sustento da própria família diante da miséria.
O longa funciona melhor como obra didática do que como entretenimento, mas é válido, especialmente, por esclarecer as bases de um sistema que, apesar de envolto em estereótipos e preconceitos, é ainda importante para se entender o Ocidente.
Veja o trailer do filme: