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‘Vou continuar falando o que penso’, diz Patrícia Pilar

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Sua personagem, Cássia, retorno à cidade natal e tem de enfrentar os fantasmas do passado. Qual impacto dessa volta?

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Como ela é forçada a essa situação, é uma coisa para a qual não está preparada. Na verdade, ela não queria. Teve motivos para ir embora. Ao voltar, ela se depara com tudo isso, vai encontrando o que não está resolvido, e evita.

É mais interessante fazer essas produções mais curtas?

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Acho que a linguagem da novela tem seu charme. Fiz novelas que amei, a última que fiz foi Lado a Lado, que era linda. Fiz A Favorita, foi uma delícia de personagem, era um texto radical. A linguagem da novela é também interessante, mas tem, porque é inerente a ela, uma repetição. Essas séries são mais suculentas nesse sentido.

Há essa onda de denúncias de assédio, agressão. As redes sociais estão ajudando nisso, é uma tomada de consciência das mulheres ou as duas coisas?

Acho que as duas coisas juntas. As redes sociais têm uma coisa do coletivo que é muito interessante, que é você se sentir pertencente, você não está sozinha. Se você foi estuprada, sofreu uma violência doméstica, tem algum lugar onde pode se sentir acolhida.

Você já foi atacada nas redes?

Já, estou processando 6 pessoas, o último teve um pedido de desculpas. Essa foi por causa do impeachment da Dilma. Eu era contra o impeachment. Na sessão, o cara falou: Ela fica defendendo o governo Dilma. Falei: Você nem entendeu direito o que estava falando, porque eu tinha muitas críticas ao governo Dilma, mas era a favor de ela poder governar. Então, estou processando 6 pessoas, porque elas passam dos limites, é um negócio inaceitável. Vou continuar falando o que penso, e quero ser respeitada por isso. Então, para isso, tem que ter esse trabalhinho pedagógico de processar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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