Após uma febre de produções inspiradas na popular literatura policial nórdica ou nos romances de espionagem de John Le Carré, o cinema volta a olhar para o passado ao trazer à tona uma das mestras absolutas do gênero: Agatha Christie (1890-1976).
Tido como um de seus romances de maior sucesso, “Assassinato no Expresso do Oriente” recobra o mistério em torno de uma morte aparentemente sem solução a bordo do luxuoso trem que ligava Paris a Istambul. À frente da investigação está Hercule Poirot, o autoproclamado “melhor detetive do mundo”, famoso por sua incrível capacidade de dedução. Ele coloca em xeque os 12 passageiros do trem, de serviçais a nobres, e corre contra o tempo para desvendar o autor do crime antes que volte a atacar.
Para assumir a direção do longa, o tarimbado Kenneth Branagh se cercou de um time de peso e, assim, fazer frente à estrelada versão lançada por Sidney Lumet em 1974, responsável por premiar Ingrid Bergman com um Oscar de melhor atriz coadjuvante.
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A seu lado, estão Judi Dench, Penelope Cruz, Michelle Pfeiffer, Daisy Ridley e Willem Dafoe, intérpretes dos passageiros que se convertem em suspeitos. Johnny Depp encarna Samuel Ratchett, o personagem cuja morte desencadeia a investigação de Poirot, vivido pelo próprio Branagh.
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