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Mesmo com elenco de peso, Boneco de Neve não se sustenta como adaptação de best-seller

É difícil acreditar que “Boneco de Neve”, que estreia hoje, seja um filme falho. Produzido por Martin Scorsese e dirigido pelo sueco Tomas Alfredson (“Deixe Ela Entrar”), a produção põe Michael Fassbender na pele de Harry Hole, o conturbado investigador criado pelo escritor Jo Nesbø e responsável por transformar o autor norueguês em best-seller mundial.

Ao lado da novata Katrine (Rebecca Ferguson), ele terá como missão desvendar a identidade de um serial killer que, durante nevascas, ataca mães e deixa como rastro um sinistro boneco de neve.

As duas indicações ao Oscar e o talento de Fassbender não são suficientes para driblar um roteiro mal costurado e um elenco estrelado – com nomes como J.K. Simmons e Charlotte Gainsbourg –, mas sem química entre si.

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Parte disso está no fato de o protagonista ser introduzido como um elemento já dado, sem apresentações, tornando difícil a tarefa de criar empatia com ele.

“Boneco de Neve” foi o primeiro livro de Nesbø a estourar no exterior e o primeiro de Harry a ir para o cinema, mas é o sétimo da cronologia do personagem, que acabou tendo sua história achatada em um thriller sem graça.

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