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Leitores de Dragon Ball são mais otimistas, estudiosos e sociáveis, diz pesquisa

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O mangá «Dragon Ball» já foi considerado inadequado e pouco educativo para os jovens por ter um conteúdo que também aborda, entre outras coisas, a violência.

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Na contramão desse pensamento, um estudo recente iniciado na Espanha e estendido para os Estados Unidos e o Japão utilizou a série para analisar as respostas humanas aos fenômenos culturais e sociais. E qual foi a conclusão? Que os leitores que acompanham a história de Goku são mais otimistas, sociáveis e também interessados em educação.

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Produzido pelo professor Vicente Ramírez Jurado, que é doutorando no Departamento de Didática da Universidade de Cádiz, na Espanha, o trabalho envolveu mais de 2 mil participantes, entre fãs e pessoas que não leem «Dragon Ball». Além do comportamento dos pesquisados, também foram incorporadas ao estudo algumas análises de atitude realizadas com 300 professores espanhóis.

Veja quais foram as principais conclusões do estudo:

  1. 90% dos leitores de «Dragon Ball» apresentam influência intelectual positiva, ou seja, mostram-se convencidos de que ganharam um conhecimento que não teriam obtido de outra forma;
  2. Dedicam mais horas à leitura semanal (três ou mais em comparação com aqueles que não acompanham a série) e também cursam educação superior;
  3. Em relação ao futuro, os leitores apresentam uma maior tendência à esperança, de que «irá melhorar»;
  4. Os leitores do mangá afirmam ter um círculo maior de amizades que variam de 4 a 5, enquanto aqueles que não são fãs da série apresentam como tendência ter cerca de 1 a 2 amigos próximos;

Ainda de acordo com a pesquisa, a participação dos professores serviu para expor vários preconceitos e revelar problemas na hora de explorar ferramentas educativas inovadoras que têm grande potencial pedagógico.

Quase 90% dos professores que nunca leram «Dragon Ball» se mostraram positivos em analisar o mangá como ferramenta pedagógica, mas somente 15% deles disseram que usariam a série em classe, ainda que não soubessem de primeira mão qual era o conteúdo e nem suas possibilidades intelectuais e sociais.

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