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Exathlon Brasil: Superei mais limites do que sabia que existiam, diz Betina

Reprodução / Band

A ex-jogadora de vôlei Betina Schmidt nadou, nadou, morreu na praia e foi a sexta eliminada do Exathlon Brasil após a votação do público. Ciente das próprias limitações físicas e emocionais, a gaúcha pediu para ser indicada À Deriva essa semana e volta agora para o país com uma nova perspectiva sobre a vida.

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«Quando eu entrei no programa, eu disse que eu queria superar os meus próprios limites, mas eu não tinha nem ideia dos limites que eu iria superar. Eu sempre fui uma pessoa muito ansiosa, muito reativa e com pouca paciência. Eu vinha tentando tratar isso e eu coloquei na minha cabeça que, se eu entrasse aqui, a parte emocional seria a mais difícil», disse em entrevista ao Portal da Band.

«E eu consegui me segurar; consegui tentar apaziguar as fases difícieis que a gente teve; consegui segurar meu coração, a minha cabeça e não pirar. Superei todos os meus limites. Superei mais limites do que eu sabia que existiam. Tiveram muitas vezes que eu achei que havia chegado ao meu limite, que eu não conseguiria mais, mas eu passei. Eu me saí bem. Hoje eu saio inteira, saio uma nova Betina: super feliz com tudo que aconteceu», completou.

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Relembrando momentos do programa, Betina definiu sua trajetória como altos e baixos. «Eu fui do céu ao inferno. Chorei de felicidade, chorei de tristeza. O que importa é que ue saí daqui com um aprendizado único, uma experiência única. Sou uma pessoa melhor e acho que é isso que a gente mais busca na vida. Levo coisas muito boas daqui de dentro e estou muito feliz por ter vivido algo tão único», disse.

Antes da eliminação na Arena Exathlon, a ex-jogadora de vôlei visitou o Quintal dos Heróis. «Foi um clima de despedida. Tem coisas que parece que você não sabe, mas dentro de você, você já estava sabendo. Então, eu me despedi de tudo hoje. Eu tinha um sentimento de que eu estaria indo embora e aí resolvi passar por cada cantinho que eu vivi, que eu tive todas essas lembranças, principalmente o Quintal, que foi a parte que acaba sofrendo mais por não dormir, por ter que ficar realmente todo mundo junto», contou.

«Mas lá com certeza foi quando eu tive o meu maior aprendizado. Por isso, eu queria estar ali de novo. Eu queria estar ali para relembrar de tudo e ter certeza de que vai ficar na minha memória. Tudo que aconteceu ali. Eu vou guardar [comigo] para o resto da minha vida essa experiência», afirmou.

A gaúcha, que foi indicada por Alline Calandrini, acredita que a amiga não sofrerá com a sua saída. «Isso não vai abalá-la. A gente combinou de fazer isso. Se ela não me indicasse, teria sido a Maurren, pois foi uma coisa que eu pedi para deixar tudo muito justo. Eu precisava ser justa comigo mesma. Eu não estava bem fisicamente e eu estava brigando ao lado de Heróis, pessoas que tem um físico muito forte. Eu percebi que muitos deles eram mais fortes que eu. Foi uma honra absurda estar ao lado da Maurren, da Alline», explicou.

«Ela está de consciência tranquila. A gente conversou muito e ela é uma pessoa muito especial. É uma amizade que eu fiz lá dentro e que eu vou levar para a vida. Tenho certeza de que a nossa amizade só vai crescer [aqui fora]. O carinho que eu tenho por ela é absurdo. Com certeza, a minha torcida vai para ela, total para ela, porque eu acho que ela tem chances de ficar até o final», afirmou.

Aliás, para Betina, muitos dos Heróis têm chances de vencer o Exathlon Brasil. «Como já falaram muitas vezes, não vai ser um jogo em grupo para sempre: vai virar individual. Acho que o nosso time continua muito forte e vou continuar torcendo muito. A hora que virar individual, a gente vai ver quem é quem, principalmente a vontade de chegar a até a final. Os Guerreiros têm muita força e esse prêmio é o que mais traz força para eles», disse.

«Eu os admiro muito por terem se inscrito em um programa como esse. É um programa muito difícil – eu não imaginava que seria tão difícil. Então, eles também estão superando limites, superando desafios. Acho que a gente vai saber mais para o final, mas com certeza vou torcer pelo meu time [Heróis] e por algumas pessoas em especial», contou.

Questionada sobre quem seriam essas pessoas, Betina não titubeou. «Eu torço muito para a Alline, minha torcida número um é para ela. Acho que ela tem uma chance muito grande de ganhar. Se ela quiser, ela vai chegar até o topo, pois ela é muito determinada. Torço para a Maurren [Maggi] também. Ela é fisicamente um fenômeno. Se ela estiver com a cabeça boa, ela pode ir até o final. E o Marcel [Sturmer] não tem como não torcer para ele. Se ele estiver bem, ele tem muitas chances de ganhar, porque ele é muito coordenado e faz muito bem as provas», explicou.

«Torço também pelo [Pedro] Scooby e pela Ana [Tapajós]. Acho que o Scooby teve muita facilidade nas provas e ele tem um jeito que cativa e leva todos pra frente. Na verdade, eu torço para todos, mas com certeza a Alline é a pessoa que eu vou estar com o coração forte. Vai ser muito difícil de assistir, de estar de fora e não me envolver. Com certeza vou estar lá torcendo todos os dias, dando palpite, xingando e fazendo tudo. Então, quero que eles estejam muito bem, não só na parte da competição, mas principalmente da cabeça, que é o que mais afeta», finalizou.

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