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Em São Paulo, Bienalsur reúne trabalhos de mais de 300 artistas da América Latina

A Bienalsur se propõe a propagar a diversidade das artes de todo o mundo pela América Latina. Organizado pela Universidad Nacional de Tres de Febrero, da Argentina, o evento tem como diferencial a integração simultânea de sua programação com diferentes espaços pelo continente sul-americano, ao mesmo tempo em que dá protagonismo ao ambiente universitário como espaço de debate e divulgação artística.

Em São Paulo, a bienal ganha maior peso no Memorial da América Latina, que recebe três exposições, a partir desta segunda-feira (4), na Galeria Marta Traba.

Com curadoria de Jimena Ferreiro Pella, “El Mundo Cabe en una Obra” reúne trabalhos de artistas argentinos, como Ana Gallardo, Tomás Maglione e Juan Carlos Romero, que apostam na simplicidade técnica, mas são carregados de poesia.

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No Line Onthehorizon (2009),
de Ivana Vollaro

Organizada por Diana Weschler, a mostra “Memórias de Corpo e Sombras”, por sua vez, faz uma seleção de videoinstalações que abordam o potencial comunicativo do corpo. As peças são oriundas de coleções sul-americanas.

A terceira exposição é “Sombras para Llevar”, uma mostra interativa criada pela argentina Juliana Iriart.

Lugares como a Casa do Povo (São Paulo), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Fundação Getúlio Vargas, no Rio, também recebem a Bienalsur, que tem obras de nomes como Regina Silveira, Eduardo Srur, Vik Muniz, Cildo Meireles e Hélio Oiticica espalhadas por países como Peru, Uruguai, Chile e Argentina.

Os curadores da Bienalsur receberam mais de 2.500 inscrições de trabalhos vindos de 78 países. Foram selecionadas obras de mais de 300 artistas, que ficarão expostas até dezembro em 32 cidades.

Serviço:

No Memorial da América Latina (av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda; tel.: 3823-4600). De ter. a dom., das 9h às 18h. Grátis. Até 15/10.

Obra sem título, de Pablo Rosales (2017)

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