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Após quatro anos sem novidades, Queens of the Stone Age ressurge com seu sétimo álbum ‘Villains’

Josh Homme, o líder do Queens of the Stone Age, é um cara de muitos amigos. O vocalista e guitarrista circula por diversos meios musicais e, em um desses encontros, mais precisamente com Lady Gaga – sim, ela –, foi apresentado ao produtor Mark Ronson. Basicamente foi daí que surgiu “Villains”, o sétimo e mais, digamos, dançante, álbum da banda norte-americana.

Lançado oficialmente na última sexta-feira, o trabalho chega quatro anos após “…Like Clockwork”, com uma identificação marcante. Ele é mais pop, mas pop sem perder o peso, é preciso frisar. Ronson e Homme uniram bem os riffs densos ao balanço, de modo que as músicas não parecem tão agressivas, principalmente se comparado ao melhor disco da banda, “Songs for the Deaf”, lançado em 2002, ou “Related R”, de 2000.

Homme já havia dito em algumas entrevistas que a parceria com Ronson se deu, e muito, por causa de “Upton Funk”. Isso mesmo, o mega-sucesso de Bruno Mars, de responsabilidade do produtor inglês. Vale lembrar que Mark já produziu Adele e Amy Winehouse, com as quais recebu grande destaque.

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O primeiro single é a faixa mais animada do disco: “The Way You Used To Do” é um rockabilly com direito a palminhas, na qual Homme canta sobre o primeiro encontro com Brody Dalle, sua mulher. Esse clima bem festivo está também presente em “Hideaway”.

O segundo single é “The Evil Has Landed”, com uma introdução de riffs bem marcantes e batida seca. Essa talvez seja uma das melhores músicas do Queens nos últimos tempos.

“Fortress” é uma boa balada de Homme e lembra o auge de sua banda, no começo dos anos 2000.

Já “Villains of Circumstance”, que fecha o disco, começa em um ritmo arrastado, mas com o passar dos segundos ela embala em uma disputa de guitarras bem característica do Queens.

“Villains” é rock e tem peso, mas, em alguns momentos, o que se ouve é um rock asséptico demais, tal como se ouve no Foo Fighters de Dave Grohl, amigo de Josh. É um bom disco, que pode agradar um público ainda maior – ou talvez um pouco menos exigente.

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