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Com Caetano Veloso, Coala Festival se consolida como vitrine de artistas em ascensão

Sócio e curador do Coala Festival, Gabriel Andrade comemora o fato do evento, que acontece no Memorial da América Latina, ter conseguido se fixar no calendário de São Paulo.

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Prova disso é que sua quarta edição abre amanhã com ingressos antecipados esgotados para um público de aproximadamente 10 mil pessoas – mas quem chegar na bilheteria a partir das 9h ainda tem chance de entrar.

“A gente podia vender mais, mas queremos que o Coala seja uma experiência confortável e quebre o estigma de que festival é perrengue. A gente se preocupa em ser mais intimista e fazer com que a estrutura sobre. Não tem segmentação de pista, quem quiser ir para a frente do palco consegue chegar lá”, destaca ele.

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Segundo Andrade, o evento – que nasceu para colocar bandas alternativas em grandes palcos – amadureceu para se tornar vitrine de uma renovação do cenário musical brasileiro. “Nossa linha fica entre o indie e o mainstream. É um meio termo. A gente meio que anteviu uma tendência de que a música brasileira que estava restrita ao circuito Sesc e Studio SP tinha potencial, e hoje ela não é mais tão de nicho quanto há cinco anos. Isso veio com Spotify, YouTube, Facebook e todos esses canais que democratizaram a música”, define ele, que dividiu a curadoria com Marcus Pretto.

Isso fez com que um nome do peso de Caetano Veloso se tornasse headliner de um line-up com alguns dos artistas nacionais mais incensados dos últimos anos, como Liniker, Tulipa Ruiz, Rincon Sapiência e Emicida (ao lado de Rael e Fióti), além de apostas como Aíla.

“A gente acredita que esses serão os grandes nomes da MPB daqui a 10, 20 anos”, sentencia Andrade.

Serviço
No Memorial da América Latina (av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda). Amanhã, a partir das 11h. R$ 90 (meia-entrada mediante doação de livro).

 

 

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