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Paulo Miklos sobre ‘A Gente Mora no Agora’: ‘esse é um disco de superação’

Bruno Trindade/Divulgação

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Sentimentos bons recheiam “A Gente Mora no Agora”, no qual Paulo Miklos canta o valor de aproveitar o presente e usar as energias desse momento para se reinventar.

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Entre baladas, frevos e toadas rock and roll, ele exalta uma nova fase da própria vida tanto no campo afetivo – após superar a morte da mulher, em 2013 – quanto profissional – com a saída do Titãs após 34 anos. Isso não significa, no entanto, que ele embarcou na empreitada sozinho.

O disco é apinhado de colaborações que traçam um panorama da atual fase da MPB, alternando artistas de grande bagagem, como Erasmo Carlos e Guilherme Arantes, com nomes fresquinhos, como Lurdez da Luz, Tim Bernardes e Emicida, autor da letra de “A Lei Desse Troço”.

Também não faltaram parcerias com Arnaldo Antunes e Nando Reis, antigos colegas de banda. O resultado são canções que fazem bem à alma, arrematadas com a bem cuidada embalagem sonora do produtor Pupillo.

O lançamento acontece dia 17 com show na Casa Natura Musical (r. Artur de Azevedo, 2.134, Pinheiros, tel.: 3031-4143; R$ 100, à venda em eventim.com.br).

O disco é muito para cima. A ideia era fazer isso desde o início ou foi algo que acabou acontecendo?

Foi algo buscado e alcançado. Esse disco representa a superação de um momento difícil, de busca pela felicidade. Outra coisa planejada foi essa sonoridade brasileira. As parcerias surgiram para eu me atirar no que não podia controlar, e esse é o lado bonito da coisa, que gera as grandes surpresas. As canções nasceram todas dessa maneira.

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Você fala sobre o valor do presente, com o qual muita gente está bem desesperançosa. O disco pode ajudar a reforçar a importância dele?

O disco tem muito dessa coisa de um desejo de busca da felicidade. A canção do Emicida diz: “chorar é importante igual sorrir”. O disco fala do que é inevitável na vida e como a gente pode trabalhar sobre isso. Acho que [ao olhar para o presente] a gente tende a ficar mais esperto. É o contrário da apatia. Acho que a gente deve ser ativo, lutar pelos ideais e não deve desistir.

Este é um disco solo, mas você não está nada sozinho. Você não consegue criar sem estar cercado de gente?

Meu primeiro disco [“Paulo Miklos” (1994)] foi solo por excelência. Toquei todas as faixas, compus todas as músicas e letras e fui o produtor. Fui fominha até o fim. Já tive essa experiência de querer fazer tudo e ela foi importante, inclusive, para esse disco de agora. Aprendi que cada momento tem sua importância, e hoje acho que a música é mesmo encontro. Gosto de criar junto e estabelecer parcerias que terminam no encontro com o público, quando essas canções deixam de ser apenas suas para cada um construir o seu sentido.

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