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Exposição apresenta olhar de formação de Henri Cartier-Bresson

Como se forma um artista? No caso do francês Henri Cartier-Bresson (1908-2004), isso significou abrir mão de um lugar de conforto – a pintura – para abraçar uma nova linguagem: a fotografia.

As 58 obras integrantes  da exposição “Henri Cartier-Bresson, Primeiras Fotografias”, que abre nesta terça-feira (18) no Centro Cultural Fiesp, apresentam um panorama do desenvolvimento do olhar daquele que, mais tarde, faria parte do coletivo fundador de uma das principais agências de fotografia do mundo: a Magnum.

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“A mostra cobre um período de quatro anos, quando ele descobre a Leica, uma câmera leve, que dava rapidez. Muitas das fotos mais importantes da carreira dele foram feitas nessa época», afirma João Kulcsár, curador da exposição.

Segundo ele, o diferencial de Cartier-Bresson foi justamente trazer conceitos da pintura surrealista – sua escola de formação – para os cliques do instante.

“Ele começa como fotojornalista, mas toda a base dele era da pintura. Você vê essa influência na estética de composição dele, nos enquadramentos e no prazer da geometria. O surrealismo tinha uma preocupação em congelar o movimento, e ele inovou ao buscar uma associação com o que chamou de momento decisivo. Isso era algo novo nos anos 1930”, diz ele, para quem o fotógrafo continua sendo fonte de inspiração.

O Centro Cultural Fiesp hospedará ainda duas outras exposições para celebrar os 70 anos da Magnum, que comemora 70 anos em 2017. Uma terá fotos de cachorros de Elliott Erwitt, e outra será uma coletiva de retratos.

Serviço:
No Centro Cultural Fiesp (av. Paulista, 1.313, Cerqueira César, tel.: 3146-7439). Abre hoje (18). Diariamente, das 10h às 20h. Grátis. Até 25/6.

Veja algumas das 58 imagens em exposição:

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