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Mostra reúne peças teatrais de países de língua portuguesa

'Medo Azul', da companhia portuguesa Cia. Quinta Parede, tem direção e interpretação de José Caldas | Divulgação
‘Medo Azul’, da companhia portuguesa Cia. Quinta Parede, tem direção e interpretação de José Caldas | Divulgação

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A língua portuguesa é o personagem principal do “9º Circuito de Teatro em Português”, festival que reúne desta sábado ao dia 9/11 dez companhias teatrais de seis países de língua portuguesa, entre eles Brasil, Portugal, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Angola e Guiné-Bissau.

Realizado pela companhia Grupo Dragão 7, os espetáculos serão apresentados gratuitamente no Teatro João Caetano (r. Borges Lagoa, 650, Vila Clementino, tel.: 5573-3774), sempre com debates ao final de cada apresentação.

Recomendado:

É uma chance para conhecer culturas distintas por meio de peças como a angolana “As Formigas”, também com falas em mucubal, oriundo de tribos do país.

Serviço: 9º Circuito de Teatro em Português – Teatro João Caetano (Rua Borges Lagoa, 650, Vila Clementino. tel.: 5573-3774 e 5549-1744) Próximo da estação Santa Cruz do metrô. zona sul.

De 1º a 9. (Retirar ingresso, até um par por pessoa, uma hora antes)

 

Confira a programação completa

Dia 1º, 21h – PESSOAS PERFEITAS (Brasil – São Paulo)
Grupo Satyros. Texto: Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez. Dir.: Rodolfo García Vázquez. Com Ivam Cabral, Fábio Penna, Julia Bobrow e outros. 80 min. +16 anos.
Cabral e Vázquez desenvolveram o roteiro desta peça a partir da observação da vida de moradores do centro de São Paulo e de entrevistas realizadas. O texto lança um olhar sobre habitantes anônimos da grande metrópole que, apesar de suas diferenças, acabam se encontrando e convivendo.

Dia 2, 19h – OS SAPATOS QUE DEIXEI PELO CAMINHO (Brasil-Cubatão)
Grupo Teatro do Kaos. Texto: Cícero Gilmar Lopes. Dir.: Marcos Felipe. Com Camila Sandes, Diego Saraiva, Fabiano Di Melo e outros. 60 min. +16 anos.
Viagem pelo universo do personagem Poim que, através de suas recordações, reconstrói a vida e cria novos pontos de vista e percepções para problemas comuns do mundo contemporâneo.

Dia 3, 21h – NETOS DE BANDIM (GUINE BISSAU)
Grupo Netos de Bandim. 60 min. Livre.
Criado em 2000, no bairro do Bandim, periferia da capital (Bissau), o grupo de caráter associativo tem hoje 90 integrantes entre quatro e 45 anos. Apresentam danças típicas das várias etnias do país, entre elas a Balanta (com as danças Nhaê e Ksundé), Felepe (dança da “rapaziada”) e Bijagós (danças kampuné e kabaró).

Dia 4, 21h – ESQUIZOFRENIA (CABO VERDE)
Grupo Craq’ Otchod. Texto: Edson Fontes Com Renato Lopes. 55 min. +14 anos.
O grupo teatral Craq’ Otchod com a forte componente social que a caracteriza cria o Projeto “Esquizofrenia” no sentido de tentar contribuir para a minimização dos estigmas sociais que existem a volta deste transtorno.

Dia 5, 21h – CONVERSAS COMEÇADAS (São Tomé e Príncipe)
Grupo Cacau. Texto: grupo. Dir.: João de Mello Alvim e Cia. Chão de Oliva. Com Yuri Sacramento, José Neto e Joel Trindade. 60 min. +12 anos.
O espetáculo foi construído com base em pequenos textos escritos pelos atores, seguidos de colagem de fragmentos que refletisse a vida quotidiana, os problemas, os pequenos dramas e os grandes ridículos da sociedade de São Tomé e Príncipe.

Dia 6, 21h – A MAIOR FLOR E OUTRAS HISTÓRIAS SEGUNDO JOSÉ (Portugal)
Teatro Art’Imagem. Dramaturgia e dir.: José Leitão. Com Daniela Pêgo e Flávio Hamilton. 60 min. +16 anos.
Inspirado em histórias como “A maior flor do mundo”, presente no livro infantil escrito por José Saramago, o espetáculo acompanha a criança de uma aldeia que foge de casa e, de tanto andar, chega sozinha ao limite das terras.

Dia 7, 21h – AS FORMIGAS (Angola)
Fundação Sindika Dokolo. Texto: Boris Vian. Dir.: Rogério de Carvalho. Com Meirinho Mendes e Dulce Baptista. 50 min. +16 anos.
O personagem é simultaneamente interpretado por dois atores angolanos que falam idiomas distintos, contrapondo a simplicidade do cenário com o espaço da palavra. O universo de duas línguas, português e mucubal, expressa culturas diferentes, quer pela sonoridade, quer pela tradução de um texto.

Dia 8, 16h – O PATINHO FEIO (Portugal)
Grupo Jangada Teatro. Texto: Luiz Oliveira. Com Luiz Oliveira; Rita Calatré e Vítor Fernandes. 50 min. Livre.
Era uma vez um ovo. Desse ovo nasceu um patinho diferente dos outros patinhos. Por isso, todos o maltratam e lhe chamam feio. Cansado de tanta humilhação, foge da Quinta onde nascera, cantando o seu infortúnio. Abandonado e triste vai caminhando o resto do verão, passando pelo outono, até enfrentar sozinho o rigoroso frio do inverno.

Dia 8, 21h – MEDO AZUL (Portugal)
Cia. Quinta Parede. Dir. e interpretação: José Caldas. 60 min. Livre.
Como no teatro tradicional português, o papel do “encenador” (diretor) é assumido pelos atores e cantores de longa vivência teatral. Aqui o ator-personagem encena a história, apoiado pela música e pelo figurino/cenário.

Dia 9, 19h – A NOVA ARAGEM (Portugal)
Grupos Lareira Artes e Chão de Oliva, de Sintra. Texto: Sérgio Mabombo (Lareira Artes). Dramaturgia a adapt.: Manuel Sanches (Chão de Oliva). Dir.: João de Mello Alvim (Chão de Oliva). Com Diaz Santana e Sílvia Mendes (Lareira Artes). 70 min. +12 anos.
Depois de descobrir petróleo e gás em suas terras na África, casal recebe a visita da neta de antigos colonos latifundiários em Moçambique. Os planos de riqueza do casal sofrem um abalo provocado pelo distanciamento entre as culturas africana e europeia.

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