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Mário Lago viveu praticamente o século 20 inteiro: nasceu em 1911 e morreu em 2002. Na longa trajetória, couberam vidas inteiras. Lago fez um pouco de tudo. Formou-se advogado, mas praticamente não exerceu a profissão. Consagrou-se mesmo nos palcos, como ator e como sambista. O perfil público também foi marcado pelo ativismo político, sempre ligado à esquerda. Para relembrar esses momentos, uma retrospectiva de sua vida entra em cartaz nesta quarta-feira, para convidados, no Centro Cultural Correios, com direito a roda de samba comandada por Mário Lago Filho, curador da mostra.
“Eu Lago Sou – Mário Lago um Homem do Século 20” permite ao visitante mergulhar na vida do artista. Lá estão expostas imagens superpostas por frases, cenas de novelas e peças teatrais. Manuscritos de poemas, capas de livros e discos que gravou também estão lá, ao lado de fotografias de Mário imerso em cenários da boêmia carioca e ao lado de sua família.
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Segundo a coordenadora da mostra, Mariana Marinho, a ideia da exposição foi executada de modo que o público sinta que está sendo guiado pelo próprio artista.
Mário Lago compôs, por exemplo, “Ai, que saudades da Amélia” e “Atire a primeira pedra”, ambas em parceria com Ataulfo Alves, mas suas influências não ficaram só no samba. Ele ficou também conhecido por ser ativista, membro do Partido Comunista, perseguido político da ditadura e defensor das Diretas Já.
Serviço
No Centro Cultural Correios (av. São João, s/nº, Anhangabaú; tel.: 3227-9461). Abre nesta quarta-feira. De terça a domingo, das 11h às 17h. Grátis. Até 30/12.