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Celso Sim celebra 20 anos de carreira com show do disco ‘Tremor Essencial’

Músico mostra canções que vão da balada pop ao tecnobrega | Gal Oppido/Divulgação
Músico mostra canções que vão da balada pop ao tecnobrega | Gal Oppido/Divulgação

Escritor, poeta, músico, ator. Celso Sim é um poço de inspiração que não limita sua arte a um só um caminho. O resultado desse trabalho chega nesta sexta-feira ao Teatro Oficina com a apresentação do recém-lançado “Tremor Essencial”.

“Minhas vontades artísticas nascem do desejo de superação de conflitos internos, sempre por uma lente, um óculos de ver [um] mundo outro neste, que é a antropofagia de Oswald de Andrade”, escreveu ele em entrevista por email ao Metro Jornal.

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É a antropofagia que permeia as 12 canções de seu novo trabalho, com uma sonoridade mais rock and roll do que os álbuns anteriores, “vamos logo sem paredes!” (2008) e “Pra que Chorar” (2010). “É um disco de violência e sedução. É a continuidade não linear do que já fiz. Aqui mais cru e nem por isso menos profundo”, sintetiza o artista.

Guitarra, bateria e baixo se unem de forma potente em canções que transitam da balada pop ao tecnobrega, da canção de ninar ao funk.

O trabalho é recheado de parcerias, que trazem suas diferentes personalidades ao som de Celso. “É muito mais fácil trabalhar com gente inteligente e talentosa, mas as exigências aumentam exponencialmente”, analisa o músico. “Acalanto de Mãe Menininha” foi escrita para a cantora Adriana Calcanhoto por causa do seu livro “Saga Lusa”. Já “Um Fio 2” é um poema de Arnaldo Antunes. Do escritor Xico Sá vem a letra de “Tupitech”, sobre a antropofagia. Há ainda Antonio Risério, Cacá Machado, Elza Soares – cantando “A Liberdade É Bonita”, letra de José Miguel Wisnik e Jorge Mautner – e Pepê Mata Machado, seu grande amigo. “Com ele tudo flui como um rio caudaloso e generoso, parece que somos um quando compomos.”

“Tremor Essencial” ganha apresentação especial nesta sexta com a celebração dos 20 anos da carreira artística de Sim com o grupo Teatro Oficina. “Fazer show no Oficina é luxo para mim, que fui criado lá. Estranho é cantar em teatro italiano”, reflete.

Serviço: No Teatro Oficina (r. Jaceguay, 520, Bixiga; tel.: 3104-0678). Nesta sexta, às 21h. R$ 20.

Ouça algumas músicas do disco:

A Liberdade é bonita

Acalanto de Mãe Menininha

Tupitech

Um Fio 2

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