Um dos títulos mais aguardados da temporada, “Alien: Isolation” chega ao Brasil no dia 17. Conversamos com Alistair Hope, diretor criativo do jogo, para saber o que há de especial neste lançamento.
“É um game que regressa às raízes da série”, diz ele ao explicar que a inspiração foi o primeiro filme da franquia, lançado em 1979 por Ridley Scott, mais focado no suspense e na ficção científica do que as sequências cinematográficas de James Cameron.
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De acordo com o executivo, a premissa de “Isolation” é permitir ao jogador simular a experiência de como seria um primeiro encontro com a criatura. “Não se trata de matar, mas de sobreviver. A tecnologia não é a resposta: a única maneira para sobreviver é se valendo de seu instinto.”
Para Hope, o que importa é a jornada de Amanda Ripley, filha de Ellen Ripley – a personagem de Sigourney Weaver na franquia do cinema. Ela está em busca da mãe, desaparecida há 15 anos, mas precisa ter cautela na missão.
“Existem outros personagens – seres humanos ou androides – que estão na mesma situação que você, tratando de sobreviver, e às vezes o ajudam ou fazem o contrário. É imprevisível”, diz ele.
A necessidade de ter consciência de seu entorno faz com que a principal “arma” do jogador seja um detector de movimento. “Isso reflete muito do filme. Tudo de se trata de tomar decisões corretas mesmo sob pressão.”
Hope disse ainda que mal pode esperar para ver a comunidade de jogadores transmitindo suas partidas ao vivo e destacou que esta parte da indústria está possibilitando que a experiência de jogo seja cada vez mais rica e interessante. “É um grande momento para fazer videogames porque há muita criatividade, imaginação e oportunidades nas plataformas e novas maneiras de fazer o jogo chegar até alguém”, conclui.
