Eles são jovens, gostam de rock e com apenas um disco se tornaram uma das gratas surpresas da nova música brasileira. Esse é O Terno, trio paulistano formado por caras de no máximo 24 anos, mas que trazem em suas músicas uma maturidade que poucos artistas conseguem alcançar.
Tim Bernardes (voz e guitarra), Guilherme d’ Almeida (baixo) e Victor Chaves (bateria) começaram a tocar juntos em 2009 e, três anos depois, lançaram o primeiro álbum, “66”, gerando um burburinho na mídia e também atraindo muitos fãs. Assim como seu nome, o disco era focado nas sonoridades vindas da década de 1960, resultando em um verdadeiro power trio.
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Neste mês os garotos lançam seu segundo trabalho, homônimo ao nome da banda. E se existe a famosa expectativa sobre segundos discos, elas superaram todas. O sessentismo está lá, mas dessa vez embalado por canções mais bem elaboradas e maduras, psicodélicas e experimentais, com participações de Marcelo Jeneci e Tom Zé.
“A primeira diferença entre os discos é que este novo é inteiro autoral [“66” tinha seis composições de Maurício Pereira, do Os Mulheres Negras, e pai de Tim]. Outra é o tempo de dedicação. Enquanto o primeiro foi feito em dois dias, dessa vez ficamos 20 dias em estúdio, com calma, pensando no clima para cada música”, explica Chaves.
Mesmo jovem e com pouca experiência, o trio conseguiu manter os pés no chão e direcionar a energia da expectativa para seus trabalhos. “Desde nossa estreia estávamos empolgados, mas já querendo mostrar algo completamente novo”, conta d’Almeida.
Serviço: No Auditório Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Parque Ibirapuera; tel.: 3629-1075). Nesta sexta-feira, às 21h. R$ 20.