Na peça, Bárbara Paz incorpora o visual ruiva total | Leo Aversa/Divulgação
Camaleoa, intensa e sem medo de ousar. Bárbara Paz é movida a desafios: “É o que me interessa!”, avisa. A artista de 39 anos encara como um presente a personagem Wanda, seu papel na peça “Vênus em Visom”, que lhe conferiu uma indicação ao Prêmio Shell de melhor atriz.
Com direção do marido dela, o diretor Hector Babenco, a montagem estreia nesta sexta-feira em São Paulo após sua temporada carioca. Com texto do americano David Ives, a peça fez sucesso na Broadway e foi indicada a dois Tony em 2012.
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Na trama, uma jovem atriz está determinada a protagonizar uma peça baseada num clássico, “Venus”. Seu teste para o diretor do espetáculo, Thomas Novachek, se torna um jogo de sedução e poder.
Em São Paulo, André Garolli substitui Pierre Baitelli como o diretor e cabe a Bárbara viver no palco a atriz ambiciosa e sedutora. “O texto é fascinante para os atores. Brinca com nossa profissão e nos faz entender esse jogo de poder, humilhação, submissão e devoção”, define Paz, que adotou o visual ruiva fatal para a personagem.
Sobre a nova parceria com o marido, que já a dirigiu no espetáculo “Hell”, a atriz gaúcha é só elogios: “Ele é um mestre. Adoro ser comandada por ele. Ele sabe o que faz. Gosto da inteligência e da perspicácia dele.”
Serviço
No Teatro Vivo (av. Chucri Zaidan, nº 860, Morumbi, tel.: 97420-1520). Sex, às 21h30 (R$ 50), sáb., às 21h (R$ 60), dom., às 18h (R$ 50). Até 8/6.