Músico não lançava novo álbum desde de 2008 | Scott Gries/Getty Images
Desde os primeiros acordes de “Morning Phase”, fica claro que o novo disco de Beck tem um pé em seu álbum “Sea Change”, lançado em 2002.
Mas o 12º disco de estúdio do cantor norte-americano, lançado nesta segunda-feira, é muito mais do que isso. Desde as primeiras canções, “Cycles” e “Morning”, é possível perceber um artista centrado nas delicadezas de seu trabalho e no momento de tranquilidade em sua vida, diferente daquele homem que há cerca de dez anos cantava em “Sea Change” as mazelas de uma separação.
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“Morning Phase” é um dos grandes álbuns de Beck. Daqueles que se coloca para entrar em transe, aproveitar a tarde que vai, ou a tranquilidade de uma viagem de carro ao som de trilhas bem trabalhadas e arranjadas – resultado da nova parceria do cantor com seu pai, David Richard Campbell.
“Wave” e suas linhas de violino, o folk de “Blue Moon”, a balada romântica “Blackbird Chain”, essas e outras canções mostram outra faceta de Beck, mais uma vez inspirado em harmonias vocais de nomes como Simon & Garfunkel ou Nick Drake.
Não espere aquele cara brincalhão e dançante que se apresentou em novembro no Planeta Terra Festival, mas sim um músico que consegue com maestria e beleza transitar por temas que vão da euforia à introspecção, sem precisar apelar para a melancolia.