Apesar do nome italiano, Anna Calvi é britânica | maisie cousins/ Divulgação
A imprensa britânica delirou quando, em 2011, Anna Calvi surgiu na cena musical com seu primeiro álbum, homônimo. Ela estava pronta para estourar, mas eis que surge uma “tal” de Lana Del Rey e acaba com a festa da moça.
Dois anos depois e mais experiente, Anna volta à cena e lança “One Breath”, álbum com onze canções produzidas por John Congleton, responsável por discos de bandas como The Walkmen e Explosions in the Sky, Clinic, entre outras bandas.
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O trabalho é impactante logo de cara, com a ótima “Suddenly”. A parceria entre Anna e Congleton resultou em uma obra grandiosa, com arranjos pomposos, e guitarras que não dispensam o uso de distorção – ainda bem.
O semanário inglês “New Musical Express” cita comparações a Jeff Buckley e PJ Harvey, o que é bem verdade, mas Anna não perde seu mérito por isso. Na verdade, a cantora aproveita as referências e, do seu jeito, compôs um disco muito bem acabado e de beleza obscura.
As músicas de “One Breath” variam de momentos calmos e inocentes para explosões súbitas. Além da música de abertura, fique também com “Sing to Me” (homenagem a Maria Callas), e Carry Me (Olha PJ aí).
E Lana que me desculpe, mas sou mais Anna.