Na comédia “Família do Bagulho”, a estrela de “Friends”, agora com 44 anos, interpreta uma stripper em decadência que finge ser uma mãe respeitosa para ajudar um traficante (Jason Sudakis) a “importar” maconha do México aos Estados Unidos.
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Você aparece bastante em tabloides. O que você menos gosta da fama?
Que as pessoas nos vejam como deuses, quando, na verdade, somos apenas humanos. Nada é o que parece, não somos tão maravilhosos quanto as pessoas imaginam.
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Sua personagem no filme não deixa muita brecha para a imaginação.
[risos] A personagem é uma stripper! Estive em vários clubes e tive um coreógrafo incrível que me ensinou a aperfeiçoar essa dança linda por semanas. Não foi fácil fazer, mas, no fim, acho que não fui tão mal, né? [risos]
Você parecia profissional.
Passei semanas na academia, e o treinador me passou uma dieta rígida que me deu uma certa confiança. A parte mais difícil foi conseguir subir escadas de forma sexy.
Você criou um passado para a sua personagem?
Acho que ela é uma stripper triste, calejada por várias decepções na vida – a maioria pela escolha de homens errados. Brincar com o clichê de ser mãe e esposa foi mais fácil do que eu esperava e teve mais a ver com outras experiências da minha carreira.
A comédia te atrai?
Adoro fazer os outros rirem.Fiz alguns dramas, mas acho que tendo à comédia porque ela me cai bem. Não quero fazer filmes de horror nem de terror psicológico
No filme você finge ser uma mãe. Como você se sente em relação a isso?
Já me sinto uma mãe por causa de todas as minhas amigas que são mães, com quem passo bastante tempo. Somos mães de nascença, mesmo que façamos esse papel na pele de irmãs ou namoradas. É um instinto que eu tenho há muitos anos, mas que virá no tempo certo. Dizem que a natureza é sábia – e eu também [risos].