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Jared Followill: ‘A música dava sensação de rebeldia’

Baixista do Kings of Leon fala ao Metro Jornal | Imeh Akpanudosen/Getty Images
Baixista do Kings of Leon fala ao Metro Jornal | Imeh Akpanudosen/Getty Images

Após um hiato de dois anos, o Kings of Leon volta para clamar por seu trono. A banda de Nashville lançou ontem nos Estados Unidos seu sexto álbum, “Mechanical Bull”, um retorno à crueza e a franqueza lírica das letras dos primeiros álbuns. “Há um esforço consciente de incluir um pouco mais de energia aqui”, diz o baixista Jared Followill, que fala ao Metro Jornal sobre rebeldia juvenil e LSD.


O hedonismo da sua juventude foi um tipo de rebelião por sua educação religiosa?

É provável, mas não foi consciente. Eu agia como um animal recém-saído da jaula. Meu sentimento é o de qualquer um que cresceu na minha igreja e pira pelo menos por alguns anos após sair dali, usando cabelos ridículos ou vestindo-se de forma inapropriada.

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Sua paixão pela música na adolescência foi parte de seu escapismo da igreja?

Sim, a música nos dava essa sensação de rebeldia, porque não podíamos ouvir nada em nossa adolescência a não ser música dos anos 1950 e 1960. Mas escutávamos outras coisas de vez em quando. Lembro de ouvir pedaços de Nirvana na casa de amigos e também de Oasis e Bush. Pensava: “Isso é incrível!”.


Se não fosse a crise de 2011, você teria continuado com essa fase hedonista?

Naquele ponto nem éramos tão hedonistas assim. Nós apenas bebíamos. Mas uma vez tomamos ácido e isso me assusta até hoje. Nós nos imaginamos em uma festa do U2 que, na verdade, era um baile de máscaras em que elas viravam monstros. Foi péssimo. Pensei até em sair da banda.

 

Qual a discussão mais rock and roll que vocês tiveram?

Houve óculos jogados contra paredes e guitarras quebradas, mas você precisa entender que são quatro pessoas juntas na mesma sala por 12 anos consecutivos. Não houve esfaqueamentos, cortes ou qualquer coisa do gênero. Estamos indo muito bem.

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