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“Quero papéis que me motivem”, declara Wagner Moura

Wagner Moura | Edson Vara/ Divulgação
Wagner Moura | Edson Vara/ Divulgação

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Wagner Moura foi homenageado no Festival de Gramado no mesmo final de semana em que sua primeira produção estrangeira, “Elysium”, estreou em primeiro lugar nas bilheterias dos EUA. Ele falou sobre seus novos projetos e, na noite de sábado, no Palácio dos Festivais,  dedicou o prêmio ao pedreiro Amarildo, que desapareceu no Rio de Janeiro.  “Amanhã vou passar o Dia dos Pais com os meus filhos. Espero que um dia os seis filhos de Amarildo saibam o que aconteceu com o pai deles.”

Como você entrou no elenco de “Elysium”?

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O diretor Neill Blomkamp é um grande fã de “Tropa de Elite”. “Elysium” também é um filme sobre desigualdade social e o diretor queria atores que soubessem o que ele dizia. Os dois filmes são populares e têm um forte tom político. E o personagem é legal, dúbio e cheio de nuances. Bom de fazer.

E o filme de Stephen Daldry?

“Trash” é todo falado em português e rodado no Rio. É a história de três crianças que seguem orientações para encontrar uma bolada de dinheiro. Além de mim, estão no elenco o Selton Mello, o Zé Dumont e muitos outros.

Há um projeto sobre você interpretar Fellini…

Infelizmente o projeto está em suspenso porque seu idealizador, Henry Bromel, morreu há três meses. Mas decidimos encontrar um novo diretor. O filme recria as 24 horas em que Fellini ficou desaparecido em Los Angeles, quando foi receber o Oscar por “La Strada”. Ele pediu um Cadillac e saiu para viajar, ninguém sabe onde foi e o que ele fez neste tempo.  

Você espera novos convites para filmar no exterior?

É provável que surjam outros convites, mas não fico pensando numa carreira aqui ou lá. Procuro personagens que me motivem e me transformem, um equilíbrio entre minha vida pessoal e profissional.

Você tem uma carreira que se confunde com o cinema brasileiro atual. Existe algum diretor com quem gostaria de trabalhar?

Acho “O Som ao Redor” um dos filmes mais geniais que já vi, se o Kleber Mendonça me chamasse aceitaria na hora. Também acabei de filmar “Praia do Futuro”, com o Karin Ainouz, com quem sempre quis trabalhar. Mas há muita gente nova, tão boa que chego a ficar com raiva (risos)… Gosto de gente que me empolga, que desperte meu interesse artístico.

E quanto a “Serra Pelada” e um terceiro “Tropa de Elite”?

“Serra Pelada” vai estrear em outubro, ficou lindo. É um “Scarface” brasileiro, vai agradar quem gosta de ação. Quanto ao “Tropa de Elite 3”, não existe a menor chance (risos).

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