Num português quase perfeito, o italiano Daniele Finzi Pasca compara seu trabalho ao de um cozinheiro que busca ingredientes de qualidade para oferecer o banquete mais saboroso. “Cada projeto nosso é diferente, mas o público sabe o sabor do que vai encontrar”, avisa.
Amanhã, ele inicia o braço final da turnê brasileira do espetáculo “La Veritá”. Após passar por Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Rio, a produção faz suas últimas apresentações em São Paulo, onde fica em cartaz até o dia 25.
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Inspirado pelo universo surrealista do pintor espanhol Salvador Dalí (1904-1989), Finzi Pasca criou o espetáculo, que tem como cenário uma pintura em grandes dimensões criada pelo artista nos anos 1940 para uma montagem de “Tristão e Isolda”.
“Partimos do romance trágico para criar sonhos, com tudo o que os 12 artistas da Companhia Finzi Pasca têm capacidade de experimentar. Eles são palhaços, músicos, equilibristas, acrobatas e bons intérpretes”, destaca.
Ele, que já esteve no Brasil com “Donka – Uma carta a Tchékov”, também é responsável pela concepção de “Corteo”, espetáculo do Cirque du Soleil que, após encerrar temporada em São Paulo, está em turnê pelo país.
“A grande diferença entre os dois trabalhos é o tamanho. Com um barco pequeno, é possível mudar de direção. Mas, para fazer as pessoas mudarem de rota, é preciso planejamento. E ‘La Veritá’ já tem sua direção.”