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MV Bill mantém letras politizadas em ‘Monstrão’, álbum criado em colaboração com DJs. Lançamento do CD é paralelo ao da nova temporada do talk show ‘O Bagulho É Doido’, que ele apresenta no Canal Brasil. Com o sexto disco na mão, MV Bill consolida a independência conquistada após deixar de trabalhar com grandes gravadoras. Em “Monstrão”, ele mostra um novo modelo de produção feito a partir da colaboração de DJs. O rapper também acaba de estrear a segunda temporada de “O Bagulho É Doido”, no ar às sextas, às 23h30, no Canal Brasil.
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De onde surgiu a ideia de fazer um álbum colaborativo?
Viajo muito pelo país e sempre recebo discos da galera, com beats, batidas e sons instrumentais. Comecei a visualizar que poderia ter uma parceria legal com esses DJs. Nesse disco, pude pegar as bases para dialogar comigo.
Você as escolheu a partir de algum conceito?
Não teve isso. O bom de ser independente é que a sua obra não precisa ser conceitual, do jeito que a gravadora quer. Esse disco me dá certo ineditismo. Então, consigo fazer tudo do meu jeito.
Como conseguiu juntar dinheiro para o lançamento?
Fiz uma parceria com uma marca de bonés. Ela bancou a prensagem de dez mil discos, que serão distribuídos em shows. Espero que o álbum se multiplique pela internet.
Você acha que o público e a mídia ainda creem que suas letras incitam a violência?
Antes as pessoas não estavam preparadas para escutar sobre problemas sociais. Hoje há uma compreensão maior, muito por conta da internet, que acabou com esse abismo entre a realidade que eu cantava e o que as pessoas conseguiam enxergar.
Quais as novidades de “O Bagulho É Doido”?
É um talk show, então não há muita novidade. O diferencial do programa é que a minha figura desencadeia no convidado uma vontade de dizer o que não se fala normalmente. Um exemplo foi o papo com o [ator] Milton Gonçalves, que nunca falou de questões raciais de forma tão aberta quanto no programa.