A pandemia de coronavírus e suas consequentes medidas de isolamento social derrubaram as vendas do comércio paulistano em 53,4% na segunda quinzena de março, em comparação com o mesmo período em 2019.
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Dados do balanço de vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) também mostram que o movimento de vendas a prazo, que incluem bens duráveis como eletrodomésticos, registrou queda de 61,7%. Já as vendas à vista, ou de bens não-duráveis, como vestuários e calçados, desaceleraram em 45%.
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«Começamos o mês com uma conjuntura, mas encerramos com outra», afirma Alfredo Cotait, presidente da ACSP. «Porém, vale lembrar que esses são dados preliminares do comércio físico, que não incluem o setor supermercadista nem as vendas pela internet, já que muitos que não conseguiram comprar em lojas físicas, acabaram comprando on-line.”
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Cotait cita também um levantamento da Boa Vista, realizado entre os dias 22 e 29 de março, período de intensificação das medidas de isolamento: a queda nas vendas nesta semana, ante igual período de 2019, ficou em 61,2%.
«Essa queda no movimento geral, que se aprofundou mais ainda, reflete tanto as medidas adotadas para controlar a epidemia como a própria cautela do consumidor, que tem preferido comprar o essencial», diz Cotait. «A expectativa agora é que (a pandemia) possa ser mitigada o quanto antes, e que dure o menor tempo possível.»