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#OPerigoNãoPassou: proteja-se com o fim do isolamento

A quarentena no Brasil é uma das mais longas do planeta. A economia está em frangalhos, o desemprego bate recorde e as pessoas estão exaustas. Mas o fato é que ainda não temos vacina contra o coronavírus e o número de mortos pela pandemia se aproxima dos 100 mil. Enquanto isso, estados e municípios estão retomando suas atividades, com a abertura do comércio, bares e restaurantes. Como se comportar nesse cenário?

“Só estaremos realmente protegidos quando houver vacina. E ela vai chegar. Mas, até lá, o mais importante é usar a máscara corretamente, manter o distanciamento de pelo menos um metro das outras pessoas e lavar bem as mãos com água e sabão ou usar álcool gel várias vezes por dia. Se todo mundo fizer isso ao mesmo tempo vamos diminuir muito a circulação do vírus”, afirma a Silvia Fonseca, infectologista do Sistema de Saúde Hapvida.

A médica, que tem mestrado em Epidemiologia e Saúde Pública pela Universidade de Yale (EUA), reforça que a Covid-19 é transmitida por gotículas que saem do nariz e da boca da pessoa infectada por meio da fala, da tosse, do espirro — e não por comida, embalagens de alimentos, roupa, sapato, nem pelo ar ou elevador. «O maior fornecedor de vírus é a outra pessoa, que pode estar sem sintomas. Então, não devemos conversar a menos de 1 metro (mesmo de parentes queridos) nem beijar ou abraçar.»

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Como as gotículas contaminadas estão no nariz e na boca, a máscara tem que cobrir essa região o tempo todo que estivermos fora de casa. No caso de espirro ou tosse, essas gotículas caem próximo da pessoa infectada. Se alguém tocar a superfície contaminada e coçar o olho, o nariz ou a boca, vai se contaminar. Então, outras medidas importantes fora de casa são não tocar o rosto e higienizar as mãos várias vezes ao dia, com água e sabão ou álcool gel.

«Estamos flexibilizando porque a economia precisa se recuperar, as crianças precisam voltar para a escola. Mas temos que nos proteger e proteger os outros. Precisamos fazer as coisas virtualmente sempre que possível, evitando circulação e aglomeração. O mundo mudou e vamos ter que nos adaptar.”


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