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Serão julgados pela história

O problema não é só errar número de mortos e contaminados, o problema é desde o começo da pandemia errar em quase tudo, como não controlar as fronteiras quando parte do mundo já estava tomada pelo bicho, e aqui a gente fazendo Carnaval com os blocos da morte sambando a marchinha do adeus à vida e à sensatez.

Políticos pegando carona no corona visando à Presidência, o governo ou um carguinho qualquer nas próximas eleições. Estamos errando faz tempo, a ponto do Trump, que errou mais do que nós, provavelmente, nos usando como exemplo negativo de combate ao vírus. Dançamos com a morte, e o baile está longe de terminar. Fora isso, a roubalheira em hospitais de campanha, que viraram da campanha, e em equipamentos de proteção, que em falta mataram ou feriram nossos bravos médicos e enfermeiros.

Fecharam pessoas e quebraram empresas matando postos de trabalho e gerando mais desemprego. Adiantou? Pelo número de mortos, não. Disseram um dia que o Brasil não é sério. Virou piada. Disseram um dia que roubar, mas fazer, seria legal. Virou piada. Hoje, diante de tantas mortes e famílias famintas, a gente aprendeu do jeito mais trágico que a piada foi acreditar em gente que sempre tratou o povo como massa de manobra para sua própria comédia do enriquecimento ilícito.

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Corruptos sem dó nem piedade, que serão julgados pela história, apesar de passarem ilesos pelos nossos tribunais. Mas um dia, do inferno, verão suas biografias publicadas como um dos piores genocídios de nossa história e aí até o demônio ficará vermelho de raiva.


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