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Canguru no Metro: Comer, dormir, brincar: uma receita para tratar a obesidade infantil

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Seu filho não consegue emagrecer? A culpa não é sua – nem dele! Os dados mais recentes do Ministério da Saúde revelam que uma em cada três crianças na faixa etária de 5 a 9 anos está com peso acima do recomendado. E 12,9% delas já são consideradas obesas. Ajudar uma criança a perder peso é responsabilidade dos pais e também dos professores (educação alimentar já é uma disciplina obrigatória no currículo escolar). Mas quase nunca é tarefa fácil.

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“Desconsiderar a obesidade com uma enfermidade só piora o sofrimento da criança”, diz Cláudia Cézar. Educadora e doutora em nutrição, ela diz que é preciso entender que uma criança obesa é uma criança doente e que, portanto, precisa de tratamento. Não de sofrimento. Cláudia é autora do livro “Comer, dormir, brincar”, que usa a ficção para tratar de uma tema que preocupa muitas famílias. Na história, os pais se surpreendem com o filho que quer parar de comer para emagrecer.

Mais combustível para carros maiores

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Na trama, a família encontra soluções prazerosas, inteligentes e até divertidas para problemas reais. Um exemplo concreto é a fome. Quem pensa que uma criança obesa não pode sentir necessidade de alimentos está equivocado. “Como os carros maiores precisam de mais combustível do que os menores, quem está obeso precisa de mais energia e nutrientes para seu corpo funcionar perfeitamente”, explica Cláudia.

Inteligência, conhecimento e gentileza

De geração em geração, a obesidade já alcançou mais de 60% das pessoas no mundo todo e dificultou suas rotinas. Na obra, a autora mostra aos pais (e às crianças) que dietas radicais não vão resolver o problema. Quanto menos uma pessoa obesa come, mais aumenta sua proporção de gordura corporal. Cláudia cobra a participação dos professores na cruzada contra o problema. “Obesidade se trata com inteligência, conhecimento e gentileza”, resume. “Sem combate!”

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