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Pequenas grandes ideias

Foto: Divulgação

O veículo da foto pode ser chamado de bicicleta e também de carro, já que é uma inteligente mistura dos dois. Ele se chama ELF (Electric, Light, Fun), que significa elétrico, leve e divertido. Conhecido como velomóvel, o ELF foi criado pela empresa Organic Transit, em Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e vem fazendo sucesso no mundo todo, vendido por cerca de US$ 9 mil (quase R$ 37 mil).

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Este triciclo reclinado, parecido com um ovo de Páscoa, acomoda dois adultos (ou um adulto e duas crianças) e é, segundo Rob Cotter,
o CEO da Organic Transit, uma escolha sensata para os dias de hoje.
“As pessoas estão cada vez mais preparadas para aceitar esse tipo de transporte, mais leve, sustentável, inteligente e divertido. São novos sistemas, com novas propostas”, diz Cotter. Ele tem um motor elétrico de 750 watts e oferece a opção de pedalar.

Criado com o mesmo propósito e estilo, o veículo PEBL, de outra empresa americana, é mais uma solução de transporte sustentável. Ambos são triciclos elétricos com assentos fechados, que oferecem um painel solar de 100 watts montado no teto, para complementar as baterias.

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O culto ao “carrão” – uma paixão que foi exportada dos Estados Unidos para o Brasil e inclui as SUVs – nunca foi forte na Europa, e vem perdendo terreno nos países desenvolvidos. Os pequenos veículos elétricos crescem globalmente em várias versões: bicicletas, patinetes, scooters, skates motorizados, monociclos, triciclos e os pequenos carros-bicicleta como o ELF e o PEBL, além dos automóveis elétricos compactos, como os da Smart.

Para alguns eles podem parecer ingênuos, uma brincadeira de criança, mas os especialistas frisam que a tendência é que ganhem cada vez mais espaço. No Brasil, a micromobilidade avança com patinetes elétricos em treze cidades brasileiras. Atualmente, só a região Norte não conta com esse serviço de compartilhamento. Há ainda toda a discussão sobre as regras de uso do equipamento, mas a revolução está em curso nas ruas.

O bom é que esses modais ajudam as pessoas a ter mais liberdade e qualidade de vida: são ótimas alternativas para as chamadas “primeira e última milha” das viagens urbanas. Em São Paulo, por exemplo, dois terços dos trajetos de carro são de menos de cinco quilômetros. Um percurso que pode ser experimentado de outra forma, bem mais rápida, saudável e divertida. E sem gasolina, pedágio, seguro e manutenção.

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