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Projeto de lei acaba carro oficial em todo o País

Apenas cinco dos 81 senadores dispensam carrão oficial com motorista e placa preta, e um deles, Antônio Reguffe (sem partido-DF), é o autor de um projeto no Senado que extingue a mordomia de uma vez, em todo o território nacional. Avesso a privilégios, Reguffe tem doze assessores, enquanto outros somam até cem, e há anos “pilota” em Brasília o seu Mobi, o carro popular da Fiat. O Senado informou que, além de Reguffe, outros quatro senadores recusam carros oficiais.

Os sem-mordomia

Os senadores Alessandro Vieira (PPS-SE), Confúcio Moura (MDB-RO), Eduardo Girão (Pros-CE) e Kajuru (PRP-GO) usam carros próprios.

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Única exceção

O projeto de lei 547, de Reguffe, proíbe carros oficiais de autoridades públicas, exceto o presidente da República, como Chefe de Estado.

Falta relator

O projeto de Reguffe foi aprovado na CCJ, mas aguarda há 50 dias que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, defina seu relator.

Vergonha da regalia

Os presidentes da Câmara e do Senado parecem ter vergonha do carro oficial. Eles usam carros placas de carro “particular”, na verdade “fria”.

Justiça Federal autoriza venda direta de etanol

A Justiça Federal decidiu que os fabricantes de etanol podem vender seu produto diretamente aos postos. A medida deve provocar redução de preço. A decisão é do juiz Eduardo Rocha Penteado, da 14ª Vara Federal de Brasília, em ação movida pelo Sonar, sindicato dos produtores de três estados (RN, CE, PI). Produtores são obrigados desde 2009 a entregar o etanol a distribuidoras que nada produzem, exceto notas fiscais. Atravessadoras, apenas aumentam o preço final.

Mais um cartório

A Justiça Federal considerou ilegal artigos da Resolução 43, da ANP, que dão aos atravessadores a exclusividade na venda de combustível.

Resolução do lobby

A Resolução ilegal da ANP é de 2009, durante o governo Dilma, após intenso lobby dos distribuidores que tinham negócios com o PT.

Crime de usura

Distribuidores chegam a pagar R$ 1,55 pelo litro do etanol e o vendem no mínimo pelo dobro aos postos, e o consumidor final paga a conta.

Golpe do ‘exílio’

O fujão Jean Wilis (Psol), que abandonou o mandato de deputado para fazer pose de “exilado” na Alemanha, foi a Bruxelas (Bélgica) falar mal do Brasil, assim como o fez em Genebra. Que vergonha.

Meninos, eu fui lá

O presidente do MDB, Romero Jucá, parecia ter acabado de retornar de viagem ao céu: após a reunião com o presidente Jair Bolsonaro, não parou de ligar para os caciques do partido contando a conversa.

Quem os representa

No encontro com Bolsonaro, o paulista Geraldo Alckmin fez a maior pose de líder máximo do PSDB, partido que preside, mas na Câmara tucanos diziam que se sentiriam melhor representados por João Doria.

Xodó bolsonarista

O ministro Paulo Guedes (Economia) virou xodó dos eleitores do presidente nas redes sociais, em razão do desempenho na CCJ. Ele cumpriu o papel de reaglutinar e motivar a militância bolsonarista.

Mandou bem

A Polícia Militar de São Paulo merece todas as homenagens por haver impedido o assalto a dois bancos em Guararema, sem qualquer PM ferido. O mundo ficou um pouco melhor com 11 bandidos a menos.

Dia de insanidade

Gleisi Hoffmann (PT-PR) não está bem do juízo. Ontem ela disse que Lula é “vítima do Departamento de Justiça dos EUA” e que a quadrilha americana usou ação contra a Petrobras (class action lawsuit) para “lavar dinheiro”. Até acusou a Lava Jato de “corrupção”. Hahahaha

Sonhar pode

Presidente nacional do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto acha que é possível o Palácio do Planalto promover articulação política sem recorrer ao “toma lá, dá cá” de outros tempos. E isolar os gulosos.

Lembra o mensalão

Apesar da expectava contrária, Paulo Guedes (Economia) enfrentou debate duro na CCJ da Câmara. Não foi profundo, mas político. Uma memória das atitudes destemperadas no escândalo do mensalão.

Pergunta no Congresso

Se presidentes e líderes não mandam em seus partidos, quem manda?

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