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Anistia beneficiou até o ‘Coronel Nunes’ da CBF

Entre os casos suspeitos de “indenização de perseguido político” na auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) está o de Antonio Carlos Nunes de Lima, o “Coronel Nunes”, presidente da CBF. Ele era cabo da FAB por engajamento, com prazo para sair, mas alegou que sua “baixa” foi “perseguição política” e ganhou da Comissão de Anistia a bolada de R$ 243 mil em 2003, e pensão vitalícia de quase R$ 15 mil mensais. Curiosamente, após a FAB, Nunes entraria depois na Polícia Militar do Pará, onde se destacou no combate à guerrilha do Araguaia.

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Olha quem foi o padrinho

A indenização ao coronel Nunes ocorreu sob empenho pessoal do advogado Márcio Thomaz Bastos, ministro da Justiça do governo Lula.

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Memórias do nosso bolso

Há suspeitas de treta na Comissão de Anistia como os R$ 26 milhões já gastos no “Museu da Memória”, em BH, que não saiu do papel.

Papelão foi alvo da PF

Projetado para a UFMG, o milionário “Museu da Memória”, que existe só no papel, já foi alvo de operação da Polícia Federal.

Imagens da esperteza

À vontade para meter a mão no bolso do contribuinte, a Comissão de Anistia gastou R$ 7 milhões em um HD com fotos.

Convite a Wajngarten teve aval de Paulo Guedes

O convite para Fábio Wajngarten assumir a área de comunicação do governo Jair Bolsonaro teve o aval do ministro Paulo Guedes (Economia). Ele conheceu Wajngarten por meio de um velho amigo, Elie Horn, fundador da Cyrela, uma das maiores imobiliárias do País. Após criticar a comunicação do governo, Guedes recomendou Wajngarten enfaticamente a Bolsonaro, em reunião no Planalto.

Ele sabe o que faz

O novo homem forte da comunicação tem entre seus talentos o de definir e avaliar a eficácia de ações de comunicação do governo.

Salvador da pátria

Fábio Wajngarten chega ao Planalto com ares de “salvador da pátria”, embora não o pretenda. Ao menos será alguém do ramo no lugar certo.

‘VDM’ já funciona

No governo, ontem, o adiamento da ida de Paulo Guedes à CCJ da Câmara já era atribuído a Wajngarten. Seria o “VDM” já em ação.

Apoio à reforma

Os deputados cujos líderes apoiam a reforma da Previdência (PR, SD, PPS, DEM, MDB, PRB, PSD, PTB, PP, PSDB, Patriotas, Pros e Podemos) somados são 291. O PSL de Bolsonaro tem 54. Total: 345.

‘Limpa’ não cessou

Após a primeira “limpa”, com a demissão de 150 apadrinhados de Renan Calheiros, José Sarney e Eunício Oliveira, todos do MDB, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), deve exonerar outros aspones “de confiança”. Porque simplesmente não o são.

Na marca do pênalti

O secretário geral da mesa, Luiz Fernando Bandeira de Melo, deve dançar. É acusado de manobrar em favor de Renan, de quem é apadrinhado, na eleição do barulho para presidente do Senado.

Lesa-Pátria

O Ministério Público bem que poderia denunciar o ex-ministro Tarso Genro e o ex-presidente Lula por crime de lesa-Pátria, por acoitarem o homicida confesso Cesare Battisti no Brasil como “asilado político”.

‘Ativista’ é errado

Coleguinhas da imprensa a advogados de passeata deveriam pedir desculpas pelos anos de mentiras, referindo-se a Cesare Battisti como “ativista”, quando não passava de um terrorista homicida desprezível.

Já deu, Tite

Autor de expressões como “extremos desequilibrantes” e “performar com resultado”, que nada significam, o técnico Tite já mostrou que aperfeiçoou o embromation, mas não suas qualidades como treinador.

Acordo contra a corrupção

O ministro Wagner Rosário (CGU) assinou com o governo do Chile, nesta terça (26), um acordo de cooperação contra a corrupção para “prevenção, detecção e punição” de atos lesivos ao Estado.

Amigos à parte

Apesar de integrarem o bloco do PDT do candidato derrotado a presidente Ciro Gomes, os líderes do Pros e do Podemos anunciaram que apoiam a reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro.

Pensando bem…

…o ministro da Economia descobriu que parlamentar ofendido é tão raro quanto areia na praia.

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