O MDB velho de guerra está cansado, sem norte. Na Câmara, com bancada reduzida para 34 deputados, a mais inexpressiva da sua história, o partido que já foi liderado por Ulysses Guimarães sofre crise de identidade. É que os novos deputados eleitos em 2018 não querem saber das velhas lideranças, representadas pelo seu atual presidente nacional, Romero Jucá. Nem mesmo as cumprimenta. O partido não tem nem mesmo interessados em assumir sua presidência.
Sem liderança
Perdidos, os antigos do MDB não sabem nem mesmo a quem se dirigir. Não há líderes que se destaquem, entre os novos do MDB.
Perplexidade
Para entender o que acontece, Jucá se reuniu antigas lideranças do velho MDB, como Moreira Franco, mas ninguém sabe o que fazer.
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Executivo de fora
O governador Ibaneis Rocha (DF) aceitaria presidir o partido, mas o estatuto veda essa função aos que ocupam cargos no Executivo.
Temer: tô fora
A cúpula do MDB apelou ao ex-presidente Michel Temer para assumir o comando do partido. Ele recusou: afastou-se da política para sempre.
Decisões do STF sinalizam ‘guerra’ a procuradores
As decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), em claro desacordo com a força-tarefa da Lava Jato e o Ministério Público Federal como um todo, confirmam a informação desta coluna, de 25 de fevereiro, sobre a decisão dos ministros do STF presidido por Dias Toffoli de impor limites aos procuradores, negando-lhes pedidos “abusivos” e aumentando as exigências para autorizar buscas ou decretar prisões.
Primeiro sinal
Já na segunda (11), a chefe da PGR, Raquel Dodge, que conhece a alma do STF, arquivou acusação da força-tarefa contra Gilmar Mendes.
Primeira derrota
Na sessão de quinta (14), os ministros do STF derrotaram a força-tarefa ao despachar crimes de caixa 2 para a Justiça Eleitoral.
Semana de reveses
A semana encerrou na sexta (15), com o ministro Alexandre de Moraes liquidando a “Fundação da Lava Jato” e a bela verba de R$ 2,5 bilhões.
Positivo para bancos
O Senado aprovou por 66 votos a 5 o projeto que torna automática a adesão de consumidores e empresas ao “Cadastro Positivo”, que vão dar maior segurança aos bancos para concessão de crédito. Contra os juros criminosos do cheque especial e dos cartões de crédito, nada.
Estilos parecidos
A revista inglesa Economist diz que o presidente Jair Bolsonaro é “um mestre das redes socais”, mas também diz que ele “precisa mais” das redes que o presidente americano Donald Trump.
MPF enricou
Os R$ 2,5 bilhões para a “Fundação Lava Jato”, afinal suspensa pelo STF, superam os R$ 2,3 bilhões arrecadado pelo governo federal, semana passada, com o leilão de doze aeroportos.
Risco permanente
A comissão da Câmara que investiga Brumadinho se reúne nesta segunda para tratar do risco de rompimento de outras duas barragens: Mina Gongo Soco (em Barão dos Cocais) e AngloGold Ashanti (Santa Bárbara). Os diretores estão afastados, mas continuam soltos.
Discussão séria
Esta semana será a primeira de discussões sérias acerca da reforma da Previdência na Câmara. A promessa do governo é enviar o projeto da reforma da previdência dos militares até quarta (20).
Melhor pra todo mundo
O governo determinou que os futuros gestores dos aeroportos leiloados devem investir, no mínimo, R$ 3,5 bilhões nos 30 anos da concessão. Cidades como Brasília, que se livraram da Infraero e ganharam aeroportos decentes, comemoram todo o dia a gestão privatizada.
Trabalho no Senado
A Comissão de Agricultura do Senado recebe o presidente do Incra e o secretário de assuntos fundiários do Ministério da Agricultura nesta quarta (20) para debater as novas diretrizes da reforma agrária.
Pazzianotto, um democrata
Nesta data, há 34 anos, o então (novo) ministro do Trabalho, Almir Pazzianotto, democrata que nunca foi petista, reabilitou 164 sindicalistas cassados pelo regime militar, incluindo Lula.
Pensando bem…
…os críticos fazem parecer que o governo Bolsonaro “fracassou” ou “já acabou”, mas somente esta semana completará os primeiros 80 dias.