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Vida e Carreira: Fazer é melhor que estudar?

O carnaval chegou ao fim. Uma festa popular, com manifestações de todos os tipos, que nos leva a percebê-la como uma verdadeira demonstração de inclusão e respeito.

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No desfile das escolas de samba na capital, além de todas as alegorias e beleza, foi possível visualizar também um show de inclusão e igualdade, onde o preconceito não teve espaço. O que as escolas fizeram no Sambão do Povo pode ser utilizado para ensinar às empresas como efetivamente trabalhar a inclusão das minorias.

A inclusão era real: músicos cadeirantes integrantes da bateria, surdos acompanhados com intérpretes “ouvindo” com os olhos o samba-enredo de suas escolas, gays em lugar de destaque, idosos brilhando na passarela. Crianças, mulheres e homens distribuindo alegria. Todos juntos com um objetivo comum: celebrar a vida.

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Outro aspecto muito interessante é a relação colaborativa dentro das agremiações. Apesar de cada integrante ter uma função específica dentro da sua escola de samba, existe um sentimento de colaboração entre os diferentes setores. Todos apoiam uns aos outros, observando atentamente as entregas das outras equipes e esforçando-se para concluir todas as tarefas com excelência dentro do prazo.

A organização das alas das escolas de samba deveria ser modelo de inspiração para a gestão operacional de qualquer empresa. Os desfiles são uma demonstração rica de entregas colaborativas, resultante do alinhamento entre os diferentes setores.

As empresas precisam aprender como atrair e envolver profissionais de todas as idades e a “indústria do carnaval” oferece bons exemplos de ideias e ações para a realização dessa missão. De modo genuíno e singular, as escolas de samba aproveitam os potenciais de todas as pessoas, mostrando que conviver com as diferenças é sinônimo de desenvolvimento.

Este texto é fruto de um diálogo com uma colega de trabalho que, ao acompanhar o Carnaval de Vitória, observou várias formas de inclusão.

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